O alvo estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS) para a vacinação em crianças contra a poliomielite nos 52 municípios de Rondônia ainda é um desafio bem longínquo para ser concluído. E tudo vai depender da qual importância tem o filho (a) para os pais que se preocupam com a saúde dos seus.
Um mês após o início da imunização voltada para crianças de (1 a 4) anos, somente 15% dos 95%, dos indivíduos nesta faixa etária foram imunizados, ou seja, os pais ou responsáveis se comprometeram em levar o filho (a) a um posto de saúde, dos vários espalhados pelos municípios.
As informações disponibilizadas pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) destacam índices ainda mais graves. Até está semana, pouco mais de 17 mil crianças com idade de 1 ano tomaram a dose do medicamento, o que indica que 92.850 das crianças em Rondônia estão desprotegidas.
A poliomielite também conhecida no Brasil como paralisia infantil é uma doença gravíssima. No país, segundo dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal vem caindo bastante desde 2015. Em 2021, a taxa de vacinação foi de apenas 67%, com reforço correspondendo, a 52%.
A falta de saneamento básico seria o cenário ideal para o acometimento da doença, já que a transmissão ocorre por meio da via oral-fecal ou pessoas contaminadas. Especialistas falam em risco real de uma re-emergência no Brasil devido a cobertura inexpressível que é associada a falta de informação, desmotivação por parte do governante e etc. Por conta da baixa procura, o MS estendeu a campanha até o dia 30.