Na madrugada de sexta-feira (19), o Aeroporto Internacional de Porto Velho se transformou em um cenário caótico, mais parecido com uma rodoviária de interior do que com um terminal aéreo de uma capital. Passageiros que chegaram e partiram do aeroporto enfrentaram uma série de problemas devido à superlotação e à falta de infraestrutura adequada.
A confusão teve início com a chegada quase simultânea de quatro voos, dois da Latam, um da Gol e outro da Azul, todos com uma diferença de poucos minutos entre si. Isso resultou em uma pequena multidão comprimida no terminal, muitos dos quais descobriram que parte do local estava sem ar condicionado. A área de desembarque, que deveria proporcionar alívio aos passageiros após longas horas de voo, se tornou um pesadelo de espera interminável. A única esteira de bagagens do aeroporto, sobrecarregada com as dezenas de malas dos passageiros, mal conseguia acompanhar a demanda, causando uma frustração generalizada.
A situação dos passageiros que aguardavam para embarcar não foi melhor. Enfrentaram longas filas em uma sala lotada, com apenas um equipamento da Polícia Federal disponível para inspecionar todos os passageiros e suas bagagens de mão. A sensação era de estar em uma antessala do inferno, com uma espera que parecia interminável e uma estrutura incapaz de lidar com o volume de pessoas.
O aeroporto, que já está com uma estrutura limitada e ainda em obras, revelou uma programação inadequada dos voos. A chegada e partida de quatro voos em sequência expôs a falta de planejamento e consideração pelas necessidades dos usuários. Essa situação gerou uma série de reclamações e uma experiência extremamente negativa para os passageiros.
Os usuários do Aeroporto Internacional de Porto Velho merecem uma infraestrutura adequada e um planejamento que evite situações de superlotação e desconforto. É essencial que as autoridades responsáveis tomem medidas imediatas para melhorar a experiência dos passageiros e evitar a repetição desse caos, garantindo que o aeroporto esteja à altura das necessidades da capital de Rondônia.