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Diabetes, a doença silenciosa que mata, provoca amputações e lota entidade que faz hemodiálise

Na tarde de ontem, a reportagem do FOLHA DO SUL ON LINE esteve no Instituto do Rim de Rondônia, em Vilhena. A unidade atende pacientes renais de todos os municípios do Cone Sul. No total, são mais de 100 pessoas que, três vezes por semana, precisam fazer sessões de hemodiálise, um procedimento destinado a filtrar ... Leia mais

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Na tarde de ontem, a reportagem do FOLHA DO SUL ON LINE esteve no Instituto do Rim de Rondônia, em Vilhena. A unidade atende pacientes renais de todos os municípios do Cone Sul. No total, são mais de 100 pessoas que, três vezes por semana, precisam fazer sessões de hemodiálise, um procedimento destinado a filtrar mecanicamente o sangue, já que os rins dos pacientes, que deveriam fazer isso, pararam de funcionar, ou funcionam precariamente.

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No local, o site conversou com o motorista da prefeitura que, às segundas, quartas e sextas, traz pacientes renais da cidade de Corumbiara. As sessões duram, em média, de 3 horas a 3 horas e meia. O trajeto do grupo, formado por seis doentes, passa dos 300 km, contando vinda e volta.

Segundo um agricultor, que estava acompanhando a esposa, no caso dela, a diabetes teria sido a causa da falência dos rins. A enfermidade, caracterizada pelo excesso de glicose no sangue, é o principal causador dos problemas renais na região. E, em muitos casos, segundo constatou o FOLHA DO SUL ON LINE na visita ao IRR, a diabetes leva a amputações de membros, como braços e pernas.

Silenciosa e praticamente sem sintomas, a diabetes também mata e leva à cegueira e à impotência sexual. “A gente sabe que é perigoso, mas eu mesmo, nem sei se tenho, porque nunca fiz exames”, confessou outro acompanhante, aguardando a esposa ter o sangue filtrado por uma das máquinas da entidade.

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