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Documento indica que alguns apenados de RO chegaram a recusar vacina contra o Coronavírus; direção os convenceu a tomar

Inspeção foi realizada a pedido da Justiça revelando as atuais características do presídio Milton Soares de Carvalho, o 470
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Porto Velho, RO – O diretor do presídio Milton Soares de Carvalho, o 470, respondeu a apontamentos indicados numa inspeção virtual realizada a pedido do Poder Judiciário na unidade sob seu comando. A inspeção ocorreu no dia 19 de julho e as providências já foram encaminhadas aos juízes Bruno Sérgio de Menezes Darwich e Flávio Henrique de Melo, ambos da 1ª Vara de Execuções e Contravenções Penais da Comarca de Porto Velho.

O documento indica, em determinado trecho, que alguns apenados se recusaram a receber vacina contra o Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2).

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Com isso, foi proposto à Secretaria de Estado da Justiça (Sejus/RO):

“Levando-se em consideração a informação de que alguns reeducandos se recusaram a ser vacinados contra a COVID-19, bem como os riscos que a tal recusa poderá acarretar aos demais reeducandos e servidores. Nesse contexto, deverá a SEJUS elaborar

normativa a fim de cuidar desses casos específicos, avaliando os riscos do reeducando não vacinado laborar interno/externamente, suspensão de visitas a fim de evitar contato com o vírus e isolamento na unidade prisional. Os casos de recusa deverão ser juntadas as respectivas informações no processo de execução, bem como juntado neste processo de inspeção”.

Sobre este item da inspeção, o diretor da cadeia respondeu:

“Conforme mencionado por esta direção durante a inspeção, que no dia 21/07/2021 seria realizada a vacinação com dose única da vacina JANSSEN, em todos os detentos desta penitenciaria, e como previsto a vacinação ocorreu sem qualquer anormalidade. Salientando que todos os apenados foram vacinados, exceto os que pertencem ao grupo de risco, já que anteriormente receberam a primeira dose, e permanecem aguardando a segunda dose”.

E concluiu:

“Destaco ainda que, os casos em que houve recusa, foram avaliadas as motivações para tal rejeição, que após as argumentações foram feitas as devidas orientações e conscientização sobre a importância de que todos fossem imunizados, e assim foi possível realizar o procedimento em sua totalidade”.

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