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Fraudes de passagens aéreas registram aumento na capital, diz delegada

Devido ao crescente número de ocorrências registradas envolvendo golpes de passagens aéreas em Porto Velho, a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor (Deccon), segue orientando as pessoas para que evitem a compra através apenas das redes sociais e que busquem um contato direto com as empresas que prestam este tipo de serviço. Publicidade Em ... Leia mais

Devido ao crescente número de ocorrências registradas envolvendo golpes de passagens aéreas em Porto Velho, a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor (Deccon), segue orientando as pessoas para que evitem a compra através apenas das redes sociais e que busquem um contato direto com as empresas que prestam este tipo de serviço.

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Em entrevista ao Rondonoticias, a delegada Noeli Caroline ressaltou que o primeiro ponto que se deve ter atenção para as fraudes é o valor atrativo para qualquer negociação.

De acordo com ela, de julho de 2018 até agora, a demanda de casos deste tipo tem aumentado significativamente, e recomenda aos consumidores que, após efetuarem as compras de passagens pelos sites das companhias aéreas “procurem diretamente as lojas físicas para terem certeza da validade do bilhete”.

A delegada complementa que ao tomar essa precaução, “se porventura houver algum problema na compra, o ressarcimento dado pelas companhias é mais garantido”.

Milhas

Outro alerta dado por ela é em relação às milhas. Noeli Caroline lembra que, as milhas, se referem a um programa de fidelização do cliente com a companhia e não foram feitas para serem comercializadas. Entretanto, alerta, estão ocorrendo vendas e compras do benefício e na hora do embarque, algumas pessoas são impedidas de viajar, pois se está adquirindo algo que seria uma bonificação para um determinado cliente, o que pode ocasionar um efeito cascata.

A delegada orienta que, caso descubra que é vitima deste tipo de golpe, o recomendado é primeiramente ir ate à Delegacia do Consumidor com todos os tipos de documentos necessários que comprovem a compra e registrar ocorrência, sendo assim, o infrator pode ser indiciado criminalmente.

O segundo passo é garantir o ressarcimento dos valores através de uma ação cível, e neste sentido, “orientamos para que sejam devolvidos os valores gastos, as vítimas procurem a Defensoria Pública ou mesmo um advogado”, reforça a delegada.

Fiscalização

Em relação à fiscalização dos preços, Noeli Caroline explica que é de competência das agências reguladoras. “É mais uma questão de ajuste administrativo delas com os que as empresas que prestam este tipo de serviço”, resume.

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