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HOMENAGEM – Amor de Sargento Áureo por Rondônia é destaque na mídia nacional

Sua maior inspiração de farda era Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, patrono do Exército brasileiro.

Falecido no último dia 18 de julho, o Sargento Áureo, conhecido por ser um dos estruturados do 5º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro na cidade de Porto Velho, capital de Rondônia, foi homenageado com matéria nacional veiculada pelo Folha de São Paulo nesta quinta-feira (26).

A paixão de Áureo pelas Forças Armadas e sua felicidade em vir para a Amazônia contribuir para o crescimento do Brasil forram ressaltadas pela matéria, que homenageia a memória de uma das personalidades mais integras que passou pelo estado de Rondônia. Confira:

SÃO PAULO – Se dependesse do sargento Áureo, ele só andaria vestido com o uniforme de militar do Exército, que considerava de elegância ímpar e era quase sua segunda pele.

A mulher, Dulce, teve que ir aos poucos comprando roupas de civil e insistindo ao marido que trocasse a vestimenta vez ou outra, só para variar.

Mas é que desde criança ele já se encantava com os desfiles de Sete de Setembro e chorava ao ouvir o Hino Nacional. E não teve jeito.

O menino nascido em Cruzeiro (SP), se mudou com a família para Lorena, também no interior paulista, e todos os dias ia até o quartel ver as atividades dos soldados. Almoçava com os militares e depois ajudava lavando as panelas. Ao chegar à maioridade, quando podia finalmente servir, Áureo já conhecia todos os oficiais do batalhão.

Depois de alguns anos, veio outra realização para o apaixonado pelas Forças Armadas: foi transferido para Porto Velho (RO), onde trabalharia no desenvolvimento da Amazônia dos idos anos 1960 e onde encontrou uma morada para o resto da vida.

Sua maior inspiração de farda era Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, patrono do Exército brasileiro.

O sargento também tinha um minimuseu montado em casa com coisas que ganhou dos colegas fardados —guardava medalhas, capacetes, bandeiras, cacetetes, quadros, fotografias, cantis, facões, espadas e granadas.

Durante a carreira, Áureo foi promovido ao posto de 3º sargento, mas gostava mesmo de ser chamado de cabo. O militar morreu no dia 18 de julho, vítima de um derrame, aos 78 anos. Deixou a esposa, quatro filhos e netos.

Fonte: JH Notícias/Foha de São Paulo/Thaiza Pauluze

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