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Líder do pró-armas em Porto Velho repudia conduta de civil com Certificado de Registro que atirou em motoristas de App

Após balear duas pessoas em frente a uma boate, o homem apresentou Licença de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).

Em Rondônia, um caso que tomou grande repercussão foi a de um homem que atirou em dois motoristas de aplicativo em frente a uma boate de Porto Velho e após ser preso, apresentou à Delegacia uma Licença de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).

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À Polícia, o homem que apresentava sinais de embriaguez ao ser questionado, afirmou ter efetuado os disparos depois de terem apontado uma arma em sua direção.

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A líder do Movimento Pró-Armas em Porto Velho, Sofia Andrade, que também é CAC, explica que os membros do movimento repudiam quaisquer ações que coloquem em risco a vida da população. “O Certificado de Registro (CR) não é porte de arma,  nós temos o porte de trânsito que é pra sair de nossa residência e ir ao clube de segurança, e se nesse trânsito acontecer alguma coisa no qual nós tenhamos que nos defender, é uma situação diferente. Esse tipo de atitude é uma falta de responsabilidade tremenda, e nós não compactuamos com isso e esperamos que responda com todo o vigor da Lei as pessoas que fazem mau uso do seu CR”.

A mesma, ainda afirma, que este tipo de conduta não é comum dentro do grupo e explica que como em todas as profissões e categorias, tem sempre um alguém que age contra as normas estabelecidas. “Esse tipo de atitude errada, acontece em todas as categorias, não seria diferente com os Cac ‘s, mas é sempre a minoria que não representa um todo”,frisou.

Sofia Andrade, também relembra um caso que aconteceu em um Shopping de Indiana, Estados Unidos, onde um civil armado conseguiu impedir um massacre realizado por um homem que assassinou pelo menos 4 pessoas e deixou diversos frequentadores apavorados. “Um cidadão honesto armado, com sua pistola legalizada, conseguiu matar um atirador que provavelmente causaria uma chacina bem maior nos EUA e foi neutralizado por um cidadão com sua arma legal, o que no Brasil poderia ser recorrente se o cidadão tivesse seu porte para estar no shopping, supermercado ou na rua, onde os bandidos pensariam duas vezes antes de cometer um crime”.

Atualmente, o Estado de Rondônia tem aproximadamente 10 mil pessoas com CR’s ativos, os quais devem seguir um processo burocrático para possuir o Certificado. Dentre eles: ser filiado a um clube de tiro, fazer prova de capacitação técnica e avaliação psicológica, apresentar certidões negativas, entre outros.