Uma obra entregue à sociedade sem a devida conclusão, a rodoviária de Porto Velho vem sendo palco de diversos problemas em razão de inconsistências detectadas pelos órgãos de fiscalização.
Entre esses problemas está o contrato de concessão, firmado de maneira no mínimo duvidosa e que acabou esbarrando em determinação expedida pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE/RO), confirmada pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ/RO), exigindo a realização de um novo certame.
Para não deixar a população desassistida, o prefeito Léo Moraes (PODE) decidiu manter a atual concessionária até que sejam cumpridos os devidos procedimentos para o acordo de concessão definitivo solicitado pela Corte de Contas.
A primeira medida tomada por Moraes foi reduzir os valores da taxa de embarque, receita destinada à concessionária para manutenção da estrutura rodoviária.
Desde sua inauguração, todo cidadão que comprava uma passagem pagava a taxa de R$ 14,25. O prefeito, em decisão monocrática, reduziu o valor para R$ 5,10 no embarque intermunicipal e R$ 10,20 no embarque interestadual.
Moraes ainda destacou que a elevação da tarifa para R$ 14,50 foi uma medida tomada pela antiga gestão em seus últimos dias de mandato, sem qualquer estudo ou análise técnica. Segundo ele, o lucro obtido pela concessionária nesse período pode ter sido milionário.
Vale lembrar que o valor de R$ 14,50 era três vezes maior que a taxa cobrada na antiga rodoviária. Agora, resta aguardar como se dará o processo para escolha da nova concessionária.
NO APAGAR DAS LUZES – Tarifa pode ter gerado lucro milionário para concessionária da rodoviária de Porto Velho
De acordo com o prefeito Léo Moraes, preço foi triplicado sem qualquer explicação
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JH Notícias
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