As fortes chuvas que atingem Porto Velho nos últimos dias vêm causando transtornos para a população, com ruas alagadas, carros submersos e moradores utilizando caiaques e pequenos barcos para se locomover. O volume de água que caiu entre sexta-feira e sábado ultrapassou a previsão para uma semana inteira, deixando diversas regiões da cidade debaixo d’água.
A Prefeitura, sob a gestão do prefeito Léo Moraes, tem atuado para minimizar os impactos, mas a situação expõe a fragilidade da infraestrutura urbana diante do inverno amazônico. O próprio prefeito já declarou que a solução definitiva para os problemas de alagamento exigiria um investimento superior a R$ 500 milhões e demandaria anos de trabalho para ser completamente resolvida.
Cenário crítico e novo temporal
Menos de 48 horas após o primeiro temporal, uma nova chuva torrencial voltou a atingir a cidade entre a madrugada de domingo e a manhã de segunda-feira, prolongando ainda mais os alagamentos. Bairros inteiros ficaram submersos, especialmente em áreas onde o descarte irregular de lixo compromete o escoamento da água.
O volume de chuvas segue sendo motivo de alerta, e há temores de que o nível do rio Madeira suba além do esperado, podendo provocar uma cheia semelhante à de anos anteriores. O período chuvoso deve continuar até abril, e a preocupação com novas enchentes já começa a ganhar força entre autoridades e moradores.