A empresa que está prestes a assumir a gestão dos resíduos sólidos em Porto Velho é reconhecida internacionalmente. Trata-se da SUMA Brasil, subsidiária do grupo português Mota-Engil, uma das maiores companhias de engenharia e infraestrutura da Europa, com 77 anos de história e presença em mais de 20 países distribuídos em 4 continentes.
Com atuação consolidada no Brasil — onde já atende mais de 30 cidades, incluindo Brasília e parte da região metropolitana de São Paulo — a SUMA se destaca pela combinação de tecnologia, sustentabilidade e eficiência na prestação dos serviços de limpeza urbana e valorização de resíduos. A empresa já lidera o setor em Portugal desde 1996 e também opera em países como Angola, Moçambique e Omã.
A operação em Porto Velho deve ser realizada por meio do Consórcio ECO PVH, que tem a Ecofort como parceira local. A expectativa é de que a nova gestão traga mais eficiência aos serviços e uma economia considerável para os cofres públicos.
Com a entrada da SUMA, a prefeitura de Porto Velho projeta uma redução de aproximadamente 25% nos gastos mensais com o serviço, em comparação com o contrato atual. Em um ano, a economia pode ultrapassar R$ 15 milhões. Caso o contrato firmado na gestão passada — que previa 30 anos de duração — fosse mantido nos moldes anteriores, o impacto aos cofres públicos poderia chegar a R$ 400 milhões a mais ao longo do período.
A chegada da SUMA representa uma mudança significativa, tanto na forma de execução do serviço quanto na política de gestão de resíduos da capital. A empresa, que já conta com mais de 4.000 colaboradores no Brasil, também é reconhecida por desenvolver projetos de educação e conscientização ambiental, fortalecendo o vínculo com as comunidades onde atua.