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HUMILHAÇÃO – Empresa aérea impede cadeirante de voltar à Porto Velho

Ela aguardou decisão judicial para voltar para casa

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Desrespeito, esse foi o sentimento definido pela senhora Valdemarina, de 57 anos de idade, que na última semana foi impedida de retornar para Porto Velho (RO), sua cidade natal, após tentar embarcar no aeroporto da cidade de Macapá (AP).

Valdemarina é cadeirante e teve seu acesso à aeronave negado sob o argumento de que ele teria que ter obrigatoriamente a presença de um acompanhante, isso em um voo que ela havia comprado assento no último domingo (9).

“Fui muito desrespeitada e fiquei extremamente constrangida com a forma como me trataram. Procurei a Defensoria Pública para me ajudar e o atendimento foi muito rápido. O defensor foi muito calmo e paciente e conseguiu resolver meu problema”, comemorou a assistida.

Aeroporto de Macapá/AP

Inconformada com a situação, já que havia embarcado sozinha no aeroporto de Porto Velho sem encontrar qualquer tipo de empecilho, Valdemarina buscou a defensoria pública no estado do Amapá que através do defensor Márcio Peixoto conseguiu garantir o embarque dela na última semana.

“Entrei com uma Ação de Obrigação de Fazer, para que a companhia garantisse o embarque dela e, paralelamente, oficiei o Estado para que promovesse o seu abrigamento enquanto aguardava a decisão judicial”, explicou Márcio Peixoto.

A decisão judicial saiu na quinta-feira, 13, e Valdemarina teve seu direito de voltar para casa garantido.

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