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População de Rondônia pode estar comendo peixe contaminado, aponta estudo

Confira as notas do dia, por Cícero Moura.

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NORTE

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Estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela que peixes consumidos nos principais centros urbanos da Amazônia estão contaminados por mercúrio.

NORTE 2

Os resultados mostram que os peixes de todos os seis estados amazônicos apresentaram níveis de contaminação acima do limite aceitável (maior ou igual a 0,5 microgramas por grama), estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

MAIS GRAVE

O estudo, realizado em parceria com o Greenpeace Brasil, o Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), o Instituto Socioambiental e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Brasil), indica que os piores índices estão em Roraima, onde 40% dos peixes têm mercúrio acima do limite recomendado, e no Acre, onde o índice é de 35,9%.

NOSSO ESTADO

Os menores indicadores estão no Pará (15,8%) e no Amapá (11,4%). Rondônia registrou 26,10% de contaminação.

FOCO

Segundo a Fiocruz, a pesquisa buscou avaliar o risco à saúde humana em função do consumo de peixes contaminados, por meio de visitas a mercados e feiras em 17 cidades amazônicas onde foram compradas as amostras utilizadas.

PERÍODO

O levantamento foi realizado de março de 2021 a setembro de 2022 no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, em Rondônia e em Roraima. As amostras foram coletadas nos municípios de Altamira (PA), Belém (PA), Boa Vista (RR), Humaitá (AM), Itaituba (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Maraã (AM), Oiapoque (AP), Oriximiná (PA), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Santa Isabel do Rio Negro (AM), Santarém (PA), São Félix do Xingu (PA), São Gabriel da Cachoeira (AM) e Tefé (AM).

QUANTIDADE

Foram avaliados 1.010 exemplares de peixes, de 80 espécies distintas, comprados em mercados, feiras e diretamente de pescadores, simulando o dia a dia dos consumidores locais.

VENENO

Falando em contaminação, berço das águas, Cerrado recebe 600 milhões de litros de agrotóxico por ano; bioma que concentrava pouco mais da metade (52%) da área reservada ao plantio de soja no país, na safra 2020/2021; nesse período, o monocultivo abrangia 38,5 milhões de hectares.

NAS ÁGUAS

O Ministério da Ciência e Tecnologia inaugurou um laboratório flutuante para pesquisa na Amazônia.

DESAGRAVO

Presidentes do Chile e do Uruguai criticam Lula por defender a Venezuela; durante a cúpula sul-americana em Brasília, Gabriel Boric e Lacalle Pou condenaram o conselho do presidente brasileiro para Maduro construir uma narrativa sobre autoritarismo no país vizinho.

REAJUSTE

Embaixada dos EUA no Brasil adiou para 17 de junho aumento no preço dos vistos; medida entraria em vigor nesta terça-feira, 30; novo valor do documento é de US$ 185 para negócios e turismo.

IMPORTAÇÃO

Quase três meses após caso atípico de ‘vaca louca’, Catar voltou a importar carne bovina do Brasil; informação foi divulgada pelos ministérios de Agricultura e Relações Exteriores no Brasil; caso da doença animal no Pará não gerava risco de disseminação, concluíram autoridades sanitárias.

MAIS DINHEIRO

Prefeitos pedem aumento de 1,5% em fundo para pagar piso da enfermagem; expectativa da Confederação Nacional de Municípios é que o incremento resulte na arrecadação dos R$ 10,5 bilhões necessários para garantir o pagamento do piso da categoria de forma permanente.

SEM PROCESSO

Campanha do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) estimula devolução voluntária de bens culturais; grande parte desse acervo foi indevidamente retirada do local de origem em função da valorização no mercado de artes e antiguidades; detentores de boa-fé que aderirem à iniciativa evitarão processos judiciais.

SAÚDE

Tratamento promissor contra câncer é estudado pelo SUS; nessa terapia, já adotada nos Estados Unidos e em outros países, células T do paciente são alteradas em laboratório para reconhecer e atacar células cancerígenas ou tumorais.

PIX

Três em cada dez contribuintes terão restituição do IR 2023 por Pix; do total de declarações que terão devolução do imposto, 30% serão pelo sistema de pagamento instantâneo.

RIGOR

Bancos vão endurecer regras para concessão de crédito a frigoríficos; instituições passarão a exigir que frigoríficos e matadouros comprovem que o gado comprado não é proveniente de área com desmatamento ilegal.

FALCATRUA

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) encontrou irregularidades em postos de combustíveis em 12 estados; foram encontradas irregularidades em equipamentos e na composição dos combustíveis; Mato Grosso e Distrito Federal foram as exceções, entre os estados fiscalizados.

SAPIÊNCIA

Inteligência artificial ganhou de médicos durante teste; na pesquisa, os cientistas testaram a capacidade de resposta empática dos médicos e do chatbot de IA ChatGPT.

NO ESPAÇO

China envia primeiro astronauta civil para a estação espacial Tiangon; missão fará pesquisas sobre cultivo de plantas, criação de peixes, testes de comportamento de fluidos em gravidade zero e estudos de células animais e vegetais.

VERGONHA

Investigação no Tribunal Penal Internacional (TPI) e relatórios de ONGs de direitos humanos desmontam a tese de Lula sobre o regime de Maduro; entidades relatam abusos, torturas, perseguições de dissidentes e execuções extrajudiciais como realidade do país e não como narrativa fictícia, como afirmou o presidente brasileiro.

RASTRO

Forças militares da Colômbia dizem ter encontrado pegada de uma das crianças desaparecidas na Amazônia; militares acreditam que a marca vista na lama foi deixada por Lesly, de 13 anos, a mais velha do grupo de irmãos desaparecidos há quase um mês.

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4 comentários em “População de Rondônia pode estar comendo peixe contaminado, aponta estudo”

  1. Olá! Agradeço por compartilhar essa importante informação sobre a contaminação de peixes em Rondônia. É fundamental que a população esteja ciente desses riscos à saúde e tome as devidas precauções na hora de consumir peixes locais. Parabéns ao site por trazer à tona essa problemática e ajudar na conscientização da sociedade. GPTOnline

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  2. O estudo destaca a alarmante contaminação por mercúrio em peixes amazônicos consumidos em centros urbanos, excedendo os limites de segurança da OMS. A colaboração entre a Fiocruz e organizações ambientalistas enfatiza a gravidade, especialmente em Roraima e no Acre. As menores taxas de contaminação no Pará e no Amapá trazem alguma esperança. No entanto, estas descobertas exigem ações imediatas para salvaguardar a saúde pública e o ecossistema amazônico.

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  3. Este estudo ressalta os preocupantes níveis de contaminação por mercúrio em peixes amazônicos consumidos em áreas urbanas, ultrapassando os limites de segurança recomendados pela OMS. A parceria entre a Fiocruz e grupos ambientalistas ressalta a gravidade da situação, principalmente em Roraima e no Acre. Embora as taxas de contaminação relativamente mais baixas no Pará e no Amapá ofereçam algum otimismo, essas descobertas exigem ações imediatas para proteger a saúde pública e o ecossistema amazônico.

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