AGRADECIMENTO
Logo que terminou a eleição em Porto Velho, alguns dos eleitos já recomeçaram uma nova caminhada de agradecimento pelos votos obtidos. postura mais do que correta pela confiança obtida.
MUDANÇA
A população mandou para casa dois terços dos vereadores da capital, em uma clara demonstração de que o legislativo municipal não estava atendendo as demandas da sociedade.
CIDADE
Já no caso do candidato eleito prefeito, os eleitores também preferiram a novidade, em vez da continuidade sugerida pelo atual prefeito, que apesar de não ter eleito a sucessora que apoiou, fecha o governo municipal com boa aprovação.
GESTÃO
As condições da Prefeitura e da Câmara de Vereadores, são bem adversas no que diz respeito ao trabalho que deverá ser executado, no entanto é preciso refletir sobre o papel dos novos eleitos.
SUBMISSOS
Os vereadores que conseguiram se reeleger tem seus méritos, óbvio, mas isso não quer dizer que não vai haver cobrança. Há uma expectativa curiosa, digamos assim, para a legislatura que começa em 2025.
SUBMISSOS 2
Primeiro porque ao que parece, Léo Moraes não deverá governar, inicialmente, em berço esplendido, como ocorreu com Hildon Chaves. Aliás, felizmente essa submissão ao prefeito é um vexame peculiar de quem conseguiu se reeleger.
SUBMISSOS 3
Se o discurso de campanha for levado ao pé da letra, tem vereador novo que promete trabalhar com independência. Há uma enorme dúvida em relação a isso por conta da reunião na Assembleia Legislativa onde foi escolhida a nova Mesa Diretora da Câmara de Porto velho.
SUBMISSOS 4
A população espera trabalho em vez de conchavos. Vamos esperar para ver o tamanho da liberdade e autonomia de cada vereador, e que caminhos eles seguirão sem comprometer o que foi prometido.
“TRABALHO”
Mas o título da coluna de hoje é sobre o que já andam fazendo os novos eleitos. Alguns vereadores já tem antecipado em redes sociais pedidos de informações, providências ao prefeito e possíveis secretários municipais.
“TRABALHO 2”
Como não podia ser diferente, tem gente que já entra na Casa legislativa sendo protagonista do ridículo. Não existe legislação que permita a um vereador eleito em primeiro mandato fazer pedido como tal, sendo que ainda nem diplomado foi.
“TRABALHO 3”
No caso de Léo Moraes, existem duas coisas distintas. As viagens no sentido de recursos futuros em projetos que poderão ser colocados em prática e a verificação in-loco de iniciativas que poderão ser colocada em prática em Porto Velho.
“‘TRABALHO 4”
Até aí tudo bem, pois são situações pontuais que podem virar realidade, como Guarda Municipal, por exemplo. Desde que haja recurso financeiro para isso, a efetivação teria mais a ver com estrutura física, operacional e logística.
“TRABALHO 5”
O que acho temeroso nessa vontade afoita de trabalha de Léo Moraes, é participar ativamente de problemas pontuais da cidade, deixando a impressão de que vai resolver inúmeras situações crônicas. E quem mora em Porto velho, inclusive Moraes, sabe que tem coisas que não serão resolvidas da noite para o dia.
“TRABALHO 6”
Os alagamentos, por exemplo, ocorrem por inúmeros fatores, alguns até alheios ao volume absurdo de água em algumas chuvaradas. A falta de educação das pessoas que jogam tudo quanto é entulho nas ruas é algo que tem mais a ver com educação do que tubulação.
“TRABALHO 7”
Não há rede de esgoto que faça milagre quando bueiros ficam abarrotados de lixo, que impedem o escoamento natural da água da chuva. E isso ocorre de Norte a Sul da cidade.
“TRABALHO 8”
As ruas 6,7 e 8 no bairro Nova Porto velho, próximo da Rio de Janeiro, que sempre são pautas para a imprensa local quando chove, são outro exemplo de locais que dão enorme dor de cabeça para moradores, pedestres e motoristas.
“TRABALHO 9”
Mias de uma década atrás, quando a via foi pavimentada, foram usadas manilhas de 40 centímetros de diâmetro. Chegou até a “quebrar o galho” em um primeiro momento, mas agora a estrutura da região não suporta mais o escoamento de água da chuva, inclusive também por conta do volume de lixo na rede.
“TRABALHO 10 “
Outro exemplo conhecido de falta de educação, está na avenida Calama, na altura do mercado Minas Paraná. A prefeitura teve que trocar 600 manilhas nas proximidades de um comércio de lanche e refeições que há na região. Segundo a Secretaria de Obras, a rede de esgoto estava completamente entupida com óleo de cozinha que é jogado nos bueiros.
“TRABALHO 11”
Esses exemplos demonstram que embora o prefeito eleito pareça estar com boa vontade de sobra, será preciso um empenho popular e educativo para tentar deixar claro que a mobilização tem que ser geral para amenizar os efeitos imediatos das chuvas fortes.
OPINIÃO
Léo está empenhado em querer fazer, merece todo apoio, mas já deve se preparar que na primeira chuvarada de janeiro, a reclamação vai ser geral quanto aos alagamentos que venham a ocorrer. E estando prefeito, será sua responsabilidade resolver.
RECESSO
Falando em prefeitura, o prefeito Hildon Chaves decretou o fim do recesso, que deveria ocorrer entre 23 de dezembro a 03 de janeiro de 2025. A iniciativa visa manter a continuidade dos serviços públicos diante da transição.
RECESSO 2
Entende o Prefeito que o trabalho de transição é complexo, e por isso deve haver a necessidade de dedicação integral dos servidores para garantir eficiência e transparência no momento em que ocorrerá a troca de gestão.