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Léo Moraes cria “barca da consolação” e nomeia ex-adversários na Prefeitura de Porto Velho

*Por Felipe Corona – interino

Foto: Divulgação

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Revolta

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Sabe aquele ditado “para os de fora tudo, para os de dentro, nada”? Pois é, parece que na Prefeitura de Porto Velho a máxima é colocada em prática à risca. As últimas edições dos Diários Oficiais dos Municípios (DOM) trazem vários nomes já conhecidos da população, mas que levaram uma “pisa” nas urnas e estavam “perdidos” no cenário político rondoniense.

Revolta 2 

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Uma gravação feita pelo advogado e ativista Caetano Neto se espalhou rapidamente e tem provocado uma enxurrada de comentários entre os eleitores do prefeito Léo Moraes (Podemos). Nos grupos de WhatsApp, Facebook e Instagram, o assunto segue em alta e o prefeito “apanhando”.

Revolta 3

A polêmica surgiu novamente após a nomeação do ex-vereador (derrotado nas urnas) Isaque Machado (União Brasil) para um cargo com um salário próximo de R$ 10 mil. Isso gerou indignação e revolta, já que a trajetória política de Isaque sempre esteve associada aos Carvalhos e, em particular, à maior rival de Léo Moraes, Mariana Carvalho (União Brasil).

Revolta 4 

Muitos eleitores ficaram perplexos com a decisão e se sentiram traídos, questionando a escolha de alguém tão ligado à oposição. O descontentamento se espalhou pelas redes sociais, e a repercussão não para de crescer. Enquanto isso, quem balançou bandeiras no sol para o então candidato, até agora está a ver navios (ou nem isso).

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Consolação

E segundo informações de bastidores repassadas a esta coluna, ainda há mais “prêmio de consolação” para ex-adversários de Léo Moraes. Foram nomeados também com salários de quase 10 mil reais, o ex-vereador Marcelo Reis (ex-líder do prefeito Hildon na Câmara) e o pastor Sandro (ex-vereador), ambos de oposição ao atual prefeito na última campanha.

Consolação 2

Quem também anda se dando bem com o chefe do Executivo Municipal é a família Negreiros, que tem como expoentes o ex-vereador Edwilson Negreiros e o irmão (que conseguiu ser eleito como Gedeão do Edwilson Negreiros).

Consolação 3

Uma rápida olhada feita pela reportagem no Diário Oficial dos Municípios (DOM) demonstra que eles já foram agraciados com OITO CARGOS nas mais diversas secretarias e com salários bem generosos. E segundo pessoas próximas a Léo Moraes, a festança com agrados especiais vai continuar até o mês que vem. Esses 100 dias da “nova administração” vão render bem…

Fatalidade

Muito conhecido no meio esportivo de Vilhena por sua atuação no vôlei e em outras modalidades, Luidy Santos, de 27 anos, morreu de maneira trágica nos Estados Unidos, onde vivia com sua mãe e seu irmão mais novo.

Fatalidade 2

De acordo com informações da imprensa vilhenense, Luidy mudou-se para Orlando, na Flórida, há três anos para se reunir com seus familiares. Mesmo no exterior, continuou praticando esportes, assim como fazia em Vilhena, onde integrou a Associação Vilhenense de Vôlei (AVV). Além disso, ele estudou na Escola Estadual Maria Arlete Toledo.

Fatalidade 3

No último sábado (15), após comparecer a uma festa de aniversário, Luidy retornava para casa acompanhado do companheiro e de outras pessoas no mesmo veículo quando caiu do carro. A polícia americana investiga as circunstâncias da queda para determinar se foi um acidente, se ele saltou voluntariamente ou se foi empurrado.

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Mistério

Uma tia, entrevistada pela reportagem, afirmou que a morte do jovem levanta muitas dúvidas, especialmente porque um dos pneus do automóvel passou sobre ele. “Ele era apaixonado pela vida e dizia que queria se estabelecer definitivamente nos Estados Unidos”, relatou.

Mistério 2

Embora tenha sido socorrido com vida, Luidy estava em estado gravíssimo e permaneceu na UTI por quatro dias, até que exames confirmaram a morte encefálica. Com a autorização da família, seus órgãos foram doados para transplantes. O corpo será cremado, e as cinzas serão espalhadas no litoral da Flórida.

Karipuna

A Terra Indígena Karipuna, lar do povo Karipuna e de indígenas isolados, tem sido constantemente alvo da ação ilegal de madeireiros, que invadem e degradam o território.  Historicamente, grandes empreendimentos na Amazônia representaram uma ameaça para os Karipuna.

Karipuna 2

Um exemplo disso foi a construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré (1907-1912), que resultou na chegada massiva de trabalhadores de diferentes partes do mundo, contribuindo para a dizimação de famílias indígenas. Posteriormente, a instalação das usinas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, em Porto Velho, também trouxe riscos à sobrevivência do povo.

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Além disso, atividades ilegais como garimpo, caça e pesca têm agravado a situação. Ao longo das décadas, a população Karipuna foi reduzida drasticamente e corre o risco de ser extinta se não houver medidas concretas por parte do governo brasileiro.

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Rondônia tem um histórico de ataques contra povos indígenas, como ocorreu com os Paiter Suruí e os habitantes das Terras Indígenas Tanaru e Reserva Roosevelt, em Cacoal, entre outros. Atualmente, mais de 54 etnias estão ameaçadas no estado, que abriga mais de 21 mil indígenas, segundo o Censo do IBGE de 2022.

Karipuna 5

Rondônia ocupa a quarta posição entre os estados da Amazônia Legal e a terceira na região Norte em número de povos indígenas. Durante a operação de desintrusão do território em 2024, o cacique André Karipuna enfatizou a necessidade de uma presença contínua do Estado na área, com monitoramento e políticas públicas de sustentabilidade.

Karipuna 6

“Enfrentamos grandes ameaças. A desintrusão pode até intensificá-las no futuro, e isso nos preocupa. Agora nos sentimos mais seguros, mas temos receio do que pode vir adiante”, afirmou o líder indígena.

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Recentemente, novas ameaças foram registradas. Os Karipuna denunciaram o retorno da presença maciça de madeireiros ilegais, que já demarcam árvores, constroem pontes e montam acampamentos clandestinos, agindo com a certeza de que não serão punidos. As árvores marcadas estão destinadas ao corte, remoção e transporte por maquinário pesado.

Karipuna 8

“Queremos uma base permanente para ampliar as ações de proteção do território Karipuna. Há uma grande possibilidade de que os invasores voltem”, alertou André. Entre 2020 e 2021, a Terra Indígena Karipuna foi a mais desmatada entre as 69 terras indígenas localizadas no entorno da BR-319, conforme apontado pelo Observatório BR-319, do qual a Coiab faz parte.

Ações

Em julho de 2024, o governo federal realizou uma operação para remover os invasores do território Karipuna. No entanto, mesmo após seis meses da ação, os órgãos responsáveis ainda não implementaram o observatório de monitoramento solicitado pelos indígenas para garantir a fiscalização contínua da terra.

Sem ações

Esse pedido não é recente. Há anos, os Karipuna reivindicam a instalação de uma base permanente da Funai na região para impedir novas invasões e a destruição de seu território. Porém, nunca houve nenhum tipo de movimentação para que algo fosse feito nesse sentido.

*Por Felipe Corona – interino; Os tópicos sobre o povo Karipuna foram feitos com informações do portal Voz da Terra – vozdaterra.com