O cenário político de Rondônia para as eleições de 2026 começa a se desenhar. Dos oito representantes do Estado na Câmara Federal, quatro já confirmaram que vão buscar a reeleição: Cristiane Lopes (União Brasil), Coronel Chrisóstomo (PL), Thiago Flores (MDB) e o recém-empossado Rafael Fera (PRD).
Outro nome de peso, Lúcio Mosquini (MDB), ainda avalia seus próximos passos. Ele pode disputar um quarto mandato como deputado federal ou, a depender da conjuntura política, entrar na corrida pelo Governo do Estado.
Já três parlamentares confirmaram que não buscarão novo mandato na Câmara. Sílvia Cristina (PP) pretende disputar uma das duas vagas ao Senado. Caso não consiga espaço dentro do partido, deve migrar para outra sigla — convites não lhe faltam, especialmente pelo bom desempenho que vem apresentando nas pesquisas.
Fernando Máximo (União Brasil) já anunciou oficialmente sua pré-candidatura ao Governo de Rondônia, colocando-se como um dos nomes mais fortes na sucessão do atual governador, Marcos Rocha (União Brasil).
O ex-vice-prefeito de Porto Velho, Maurício Carvalho (União Brasil), ainda não definiu seu futuro político. Como sua irmã, a ex-deputada federal Mariana Carvalho, deve concorrer a uma cadeira na Câmara, há especulações de que Maurício possa compor uma chapa majoritária, inclusive como possível candidato a vice-governador.
A atual composição da bancada federal de Rondônia mantém um perfil homogêneo: todos os parlamentares se posicionam no campo conservador. Não há representantes da esquerda, cenário que se repete há pelo menos três legislaturas consecutivas.
Mesmo entre os nomes que surgem como prováveis candidatos à Câmara em 2026, há pouquíssimos ligados à esquerda. A dúvida que fica é: o quadro político de Rondônia seguirá sem espaço para vozes progressistas ou haverá surpresas nas urnas?