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Deputado denuncia negligência da Secretaria Estadual de Saúde com fornecedores

Confira as notícias do dia, por Cícero Moura.

Por

Redação

DENÚNCIA
O deputado Rodrigo Camargo foi para as redes sociais denunciar o que seria uma mentira dos  gestores da Sesau. A balela teria sido contada para o  apresentador Everton Leone, da SIC TV.


DENÚNCIA 2
Everton informou que teria ouvido do secretário de saúde, Jeferson Rocha, que a Secretaria teria pago todas as pendências que havia junto ao Hospital Santa Marcelina, uma entidade filantrópica sem fins lucrativos.


DENÚNCIA 3
Camargo divulgou um vídeo da gerente administrativa do Santa Marcelina, Crysline, pontuando os valores em aberto que a instituição teria  junto ao estado.


DENÚNCIA 4
Na gravação, a funcionária informa que as notas de maio, com valores que somam 2 milhões e 421 mil reais ainda não foram pagas.


DENÚNCIA 5
A servidora também aponta uma dívida de julho no valor de 314 mil reais, que seriam o restante de um pagamento total de 1 milhão e 24 mil reais.


DENÚNCIA 6
Camargo disse que vai continuar pressionando o governo para regularizar a situação o mais rápido possível, para que não haja risco da população ficar sem atendimento.


OUTRO LADO
A assessoria de imprensa da SESAU não respondeu às mensagens da coluna.


JOELMA
O prefeito Léo Moraes colocou uma peruca loira para anunciar o show da cantora Joelma, ex-Calypso, em Porto Velho.


JOELMA 2
Léo usou o bom humor para comemorar o aniversário da cidade e o brilhantismo de sua gestão em tão pouco tempo. Realmente não há o que não haja.


FESTA
A propósito, Porto Velho está comemorando 111 anos de criação e segundo o prefeito serão 5 dias de festa para todo mundo tomar Tacacá e dançar.


RISCO
O governo busca alternativas para evitar a greve dos controladores de voo, que pode paralisar as decolagens nos principais aeroportos do país a partir da próxima semana. 


SEMANA QUE VEM
A ameaça foi anunciada no dia 10/9, mas o governo ainda tenta um acordo para reverter o apagão marcado para o dia 24/9.


REUNIÃO
A  NAV Brasil — empresa pública responsável pela navegação aérea — e o Ministério da Gestão estão discutindo as reivindicações dos servidores do setor. 


ATÉ AMANHÃ
A NAV é subordinada ao Ministério da Defesa, mas a pasta de Portos e Aeroportos acompanha o tema de perto. O Ministério Público do Trabalho deu até sábado para se buscar um acordo.


LOGÍSTICA
Os servidores da NAV são responsáveis por 37% dos pousos e decolagens no país. O plano de greve prevê que nenhum voo decolará entre 11h e 12h e entre 15h e 16h nos dias 24, 26 e 30 de setembro, além do dia 2 de outubro.


LOGÍSTICA 2
A NAV é responsável pelo controle de tráfego aéreo em 43 aeroportos, entre eles aeroportos estratégicos como Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Santos Dumont (RJ) e Galeão (RJ) de onde partem voos internos e para o exterior.


PIOR NÃO FICA
E em Rondônia? Bom… em Rondônia, a reação é mais próxima é de um bocejo coletivo. Afinal, como uma greve nacional poderia atrapalhar uma malha aérea que já é praticamente uma greve permanente? 


PIOR NÃO FICA 2
Aqui, o número de voos é tão minguado que a ameaça de paralisação soa quase como ironia. É como avisar que vai cortar a sobremesa de quem já está em dieta forçada há anos.


INSIGNIFICÂNCIA
A população rondoniense convive há tempos com o desprezo das companhias aéreas. Cancelamentos repentinos, preços abusivos e conexões intermináveis viraram rotina.


REALIDADE
Enquanto em outros estados a greve pode causar um verdadeiro apagão, por aqui a sensação é de que já vivemos no escuro. 


OPINIÃO
O que pode piorar? Talvez os voos reduzidos virem peça de museu ou atração turística: “Venha a Rondônia e veja um avião decolando — experiência rara e inesquecível!”.


OPINIÃO 2
O governo federal negocia com afinco, mas para os rondonienses a grande pauta deveria ser outra: quando é que a aviação comercial vai, de fato, lembrar que existimos? 


OPINIÃO 3
A NAV Brasil pode se orgulhar de controlar 37% dos pousos e decolagens do país, mas em nosso estado essa porcentagem mal chega a ser estatística.


OPINIÃO 4
Em resumo, enquanto o Brasil discute o apagão aéreo, Rondônia continua no breu habitual. A greve ameaça o país; aqui, apenas reforça a piada pronta: o rondoniense não teme ficar sem voar, teme é continuar pagando caro para praticamente não voar.


FRASE
A insignificância política é quando a voz até existe, mas ecoa apenas no vazio, sem força para mover nada além do próprio silêncio.

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