O bebê Théo Vieira de Assunção, de apenas três meses, morreu no último sábado, 6 de dezembro de 2025, em Jaru, Rondônia. Acredita-se que uma sequência de falhas no atendimento, iniciada em uma clínica particular e estendida ao Hospital, tenha contribuído para a tragédia.
Théo era filho do radialista Wesley Vieira, da Massa FM Jaru. Ele tinha diagnóstico de síndrome de Down, cardiopatia e alergia à proteína do leite de vaca (APLV), condição que impedia o consumo de certas fórmulas.
O bebê foi levado ao Hospital na noite da última sexta-feira, 5 de dezembro, após apresentar uma reação grave ao ingerir o leite. O produto havia sido prescrito por um médico pediatra de uma clínica particular onde Théo realizava acompanhamento semanal.
Segundo o pai, o pediatra teria afirmado que “não haveria problema” na administração do leite, mesmo ciente do histórico clínico de APLV. Pouco depois de ingerir a fórmula, o bebê apresentou piora acelerada, com vômitos intensos, diarreia persistente, taquicardia supraventricular e agravamento do quadro geral.
A família relata que a situação de saúde de Théo se estendeu por toda a madrugada. A partir das 7 horas da manhã de sábado, 6 de dezembro, os pais solicitaram insistentemente a regulação de urgência para transferir o bebê para outro município.
No entanto, a remoção foi negada. Após mais de seis horas de espera e com o agravamento do quadro, Théo não resistiu e veio a óbito às 17 horas do mesmo dia. A família, profundamente abalada, busca agora esclarecimentos sobre a falha na prescrição e a negativa de transferência hospitalar.





















