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Diretora de escola em que crianças tinham réplica de fuzis é exonerada

Gestora foi exonerada do cargo na última sexta-feira (2/9). Um processo interno foi aberto para identificar os responsáveis
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A diretora da escola em que crianças foram filmadas marchando e com simulacros de armas de fogo em mãos foi exonerada do cargo. O episódio foi registrado em uma escola pública do bairro Vendinha, em Padre Bernardo (GO), cidade no Entorno a 82km de Brasília.

As imagens fariam parte de um curso de Guarda Mirim. Na época, o Metrópoles conversou com a direção do colégio. Segundo a coordenação, a unidade de ensino cedeu o espaço para a Guarda Mirim há aproximadamente seis meses. O projeto teria o apoio da prefeitura de Padre Bernardo.

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Em nota, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que a gestora foi exonerada e que um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para analisar todas as circunstâncias do fato e apurar a responsabilidade de todos os envolvidos.

Veja a nota da Secretaria Estadual na íntegra:

“Em atenção à solicitação de informações acerca de vídeo envolvendo estudantes do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Santa Bárbara, de Padre Bernardo, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) esclarece que:

– A gestora escolar já foi exonerada do cargo e está sendo instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para analisar todas as circunstâncias envolvendo o fato, além de apurar a responsabilidade de todos os envolvidos na questão, incluindo quem idealizou o projeto e quem se omitiu em relação às atividades filmadas;

– Desde o ocorrido, a Secretaria de Educação do Estado de Goiás tem enviado equipes à unidade escolar para reuniões pedagógicas e alinhamento de ações, no sentido de reforçar o cuidado com a execução de projetos que promovam a cultura da paz, o respeito e colaborem para a integridade física e moral de toda a comunidade escolar;

– A Seduc esclarece ainda que o projeto em questão estava sendo realizado sem o conhecimento da Secretaria de Educação do Estado. Ressaltamos ainda que todo e qualquer projeto a ser executado nas unidades escolares da rede estadual de ensino deve ser precedido de protocolo com análise técnica da Seduc Goiás e posterior autorização, o que, neste caso, não houve.”

 

 

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