Goiânia – O Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) de Paraúna, no sul de Goiás, investiga se outros alunos do estabelecimento foram agredidos pelo assistente de professor que foi filmado ao bater em um menino de 2 anos.
O profissional, admitido há três meses por concurso público, foi flagrado por câmera de segurança, que fica dentro da sala, dando tapas no rosto do menino.
O Cmei informou que vai analisar as imagens para ver se a agressão também foi praticada contra a criança de 2 anos outras vezes, ou não, como registrou o vídeo na última sexta-feira (2/9). O sistema de monitoramento do Cmei funciona a todo momento e as imagens ficam registradas.
A defesa do professor assistente informou que as acusações feitas não condizem com a realidade dos fatos e lamentou o fato. Disse, ainda, que o servidor está à disposição para colaborar com as investigações e comprovar a verdade.
Outro afastamento
A direção da unidade também afastou outra assistente, que também estava na sala, mas não agiu para impedir a agressão à criança. A defesa dela não foi encontrada até o momento em que este texto foi publicado.
Em nota, a Prefeitura de Paraúna informou que a família foi chamada para a ciência e orientação de providências a serem tomadas. Além disso, afirmou que o processo administrativo tramita em sigilo para resguardar os envolvidos. O município disse que “lamenta profundamente” o episódio.
Agressão
O menino de 2 anos foi agredido por volta das 11h de sexta-feira (2/9) com tapas no rosto e chacoalhões na cabeça por um assistente de professor em uma creche do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) de Paraúna, no sul de Goiás.
“Fiquei totalmente sem reação, chocada, muito indignada. Como é que um cara pode fazer isso com qualquer criança? Quem é mãe sabe, a gente prefere levar um tapa do que ver o filho da gente levar um tapa”, disse Ana Claudia de Lima Santos, mãe da criança, à TV Anhanguera.
Pai da criança, Marcos Vinicius Santos Alves observou que o vídeo mostra que o assistente apontou o dedo, deu um tapa no rosto, balançou a cabeça do menino várias vezes e ergueu a cabeça para trás. “Foi algo que, para uma criança de 2 anos, vai ficar marcado, tanto é que já foi providenciado até psicólogo para ele”, afirmou.