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Lava Jato: PF mira repasses da Oi para empresa de filho de Lula

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Policiais, com apoio de auditores da Receita Federal, cumprem 47 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e no Distrito Federal. As medidas foram expedidas pela 13ª Vara Federal em Curitiba (PR).

PF investiga 221 ‘laranjas’ e casos de desvio na eleição
Os agentes investigam supostos repasses financeiros feitos por empresas do grupo Oi/Telemar ao grupo Gamecorp/Gol, controlado por, entre outros, Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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O inquérito aponta que os pagamentos, feitos entre 2004 e 2016, ultrapassaram o valor de R$ 132 milhões e teriam sido feitos “sem justificativa econômica plausível, ao tempo em que o grupo Oi/Telemar foi beneficiado por diversos atos praticados pelo governo federal”.

As empresas do grupo Gamecorp/Gol não teriam “mão de obra e ativos compatíveis com a efetiva prestação dos serviços para os quais foram contratadas pela Oi/Telemar”.

De acordo com o Ministério Público Federal, paralelamente aos repasses, o grupo Oi/Telemar teria sido beneficiado pelo governo federal. Um exemplo seria o Decreto nº 6.654/2008, assinado por Lula, que permitiu a aquisição da Brasil Telecom pelo grupo.

As investigações começaram a partir de evidências levantadas na 24ª fase da operação Lava Jato e tem como foco principal apurar crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa, tráfico de influência internacional e lavagem de dinheiro. Na ocasião, o ex-presidente Lula foi levado coercitivamente para depor no Aeroporto de Congonhas.

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