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PF apreende eletrônicos em operação sobre ataque hacker ao STF

Suprema Corte sofreu ataque cibernético em maio deste ano. Aparelhos passarão por perícia para apurar participação no crime

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (11/8), a segunda fase da Operação Leet, que investiga os ataques cibernéticos ao sistema do Supremo Tribunal Federal (STF).

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A operação teve início após tentativa de invasão ao sistema da Corte sofrido pelo órgão no dia 3 de maio deste ano. Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, o ataque foi contido enquanto estava em andamento. Somente dados públicos ou de características técnicas do ambiente foram acessados, sem comprometimento de informações sigilosas.

A PF cumpriu mandados de busca no Rio de Janeiro e no Ceará, onde apreendeu dispositivos eletrônicos que passarão por perícia. Somadas, as penas pelos crimes cometidos pelos hackers podem chegar a cinco anos de prisão.

Em junho, a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de busca e três de prisão temporária em três estados: Goiás, São Paulo e Pernambuco. Todas as prisões se deram em Pernambuco.

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Segundo a PF, o termo leet, usado para nomear a operação e também conhecido como eleet ou leetspeak, é uma alternativa ao alfabeto inicialmente usado para o idioma inglês, empregado principalmente na internet.

“É usado como um adjetivo para descrever proeza formidável ou realização, especialmente nas áreas de jogos on-line e em sua forma original, usada por hackers de computador”, diz a PF, em nota.