“ASSALTO”
Não é de hoje que eu falo que existem algumas coisas colocadas para o cidadão que considero assalto legalizado. Existem produtos e serviços que são oferecidos por um preço e não adianta reclamar porque inúmeras “forças alheias” protegem determinadas instituições.
“ASSALTO 2”
Um exemplo são os serviços de cartório. O preço é aquele e ponto final. A justiça é que existe uma “tabela” padrão e que, é claro, os estabelecimentos precisam seguir à risca. Quem usa o serviço de cartório sabe muito bem do que estou falando.
PETRÓLEO
Nessa mesma linha de raciocínio está o preço dos combustíveis. Em Porto Velho chega ser vergonhoso não haver opção para os consumidores. As “ofertas” que existem são de míseros centavos que nem cobrem o deslocamento para quem tenta pagar mais barato.
PETRÓLEO 2
A aberração mais recente diz respeito ao preço do diesel que disparou nos postos de combustível do país, reflexo da elevação de 12,5% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
“SURPRESA”
Em Rondônia, especialmente, os motoristas foram premiados com o valor oferecido no litro, já que no estado é possível encontrar o diesel mais caro do Brasil.
LEVANTAMENTO
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), durante uma pesquisa feita entre 4 e 10 de fevereiro, em 48 postos de combustível do estado, revelou que o litro do diesel estava sendo comercializado, em média, a R$ 6,48.
ESTABILIZADO
O valor médio se manteve em comparação às semanas anteriores, mas o preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,82.
REAJUSTE
Um amigo empresário dono de uma grande frota de caminhões me disse que a matemática é muito fácil. Diesel caro significa frete mais caro e preço final dos produtos mais caro. Simples assim.
OUTRAS CONSEQUÊNCIAS
Especialistas alertam que o alto preço do combustível comercializado no estado, pode atrapalhar as exportações dos produtos produzidos em Rondônia, como a soja e a carne bovina.
Ésio Mendes/Secom – Governo de Rondônia
ECONOMIA
Então quando algum entendido em política vier lhe dizer que está tudo às mil maravilhas na economia, mande conversar com empresários que fazem a engrenagem trabalhar e dependem dos combustíveis para gerar emprego e renda.
CPI
Algum tempo atrás se ouviu falar em Porto Velho em uma CPI dos combustíveis. O teatro tinha palco, picadeiro e artistas variados cheios de talento.
CPI 2
O tema e os atores mambembes chamaram atenção pela grande propaganda em cima do assunto.
CPI 3
Como num passe de mágica, os artistas – reconhecidamente figuras de pastelão – sumiram e parece que sem devolver o dinheiro dos ingressos.
PROCON
No caso do PROCON de Rondônia, esse nem chega a ser um teatro mambembe, simplesmente porque é estático.
OPINIÃO
A falta de freio no aumento dos combustíveis pode culminar com uma nova greve de caminhoneiros, como a ocorrida quase 6 anos atrás, quando houve desabastecimento e caos no Brasil.
OPINIÃO 2
Em 21 de maio de 2018, no governo Temer, os caminhoneiros pararam o país em protesto pelo aumento médio de 50% no preço do óleo diesel em 1 ano. A carga tributária representava 29% do valor que chegava à bomba. Daí o protesto dos motoristas.
OPINIÃO 3
A categoria queria redução dos índices de PIS-Cofins, impostos que incidem no preço dos combustíveis, e também exigia fixação de uma tabela mínima dos valores do frete.
OPINIÃO 4
A consequência da economia esculhambada resultou na paralisação dos caminhoneiros e consequentemente bloqueios nas principais estradas de 20 estados e do Distrito Federal.
OPINIÃO 5
Chama atenção o silêncio do setor, já que estamos caminhando para uma situação parecida ou pior do que aconteceu em 2018.
OPINIÃO 6
Digo silêncio, analisando a polarização que existe que coloca Direita e Esquerda em extremos, sem pontuar quem estaria no Céu ou Inferno.
OPINIÃO 7
Não há indícios de nova greve geral, embora seja claro e certo que quando a situação aperta no bolso, não existe discurso bonito que impeça manifestação maciça e de consequências imprevisíveis.
DESTAQUE
A Assembleia Legislativa de Rondônia sediará no próximo dia 29 de fevereiro, às 9 horas, a posse da nova diretoria do Parlamento Amazônico no auditório Amizael Gomes da Silva na Casa de Leis.
RONDÔNIA
A solenidade empossará o deputado estadual Laerte Gomes (PSD-RO) na presidência da entidade para o biênio 2024/2025. Esta será a primeira vez que o estado de Rondônia ocupará a presidência do Parlamento Amazônico.
CURRÍCULO
Laerte Gomes está em seu terceiro mandato como deputado estadual e tem sua linha de atuação voltada para o apoio ao agronegócio, além de desenvolver ações nas áreas de saúde, infraestrutura e malha viária.
LIDERANÇA
Atualmente, o parlamentar também ocupa o cargo de líder do Governo de Rondônia na Assembleia Legislativa. E, agora, o deputado assume a presidência do Parlamento Amazônico.