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Ministro descarta recursos do tesouro para socorro a empresas aéreas

Haddad explicou que até fevereiro haverá um diagnóstico e uma proposta. Ele ressaltou que o custo do querosene de aviação não pode ser usado como justificativa para o aumento das passagens.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta segunda-feira (5) que um possível fundo para auxiliar empresas aéreas em dificuldades não será financiado pelo Tesouro Nacional. A afirmação foi feita após uma reunião com economistas na sede do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro.

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“Há uma avaliação em andamento da situação. Vamos compreender melhor o que está acontecendo, e não está nos nossos planos fornecer ajuda com recursos do Tesouro. O que está potencialmente em discussão é viabilizar uma reestruturação do setor, mas sem envolver despesas primárias”, afirmou.

Haddad explicou que até fevereiro haverá um diagnóstico e uma proposta. Ele ressaltou que o custo do querosene de aviação não pode ser usado como justificativa para o aumento das passagens.

“O preço do querosene caiu durante o nosso governo [2023], não pode ser justificativa para aumento de passagem aérea.”

Recentemente, a companhia aérea Gol, uma das principais do país, entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, alegando dívida superior a R$ 20 bilhões.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) tem mantido conversas com o governo, buscando medidas para fortalecer o setor e políticas que reduzam o preço do querosene de aviação.

Sobre a pressão dos varejistas para revogar a isenção para compras internacionais de até US$ 50, Haddad indicou que o assunto está em discussão no Supremo Tribunal Federal e no Congresso.

“Vamos debater, Executivo, Legislativo e Judiciário, qual é a melhor solução para isso”, afirmou. Haddad destacou o sucesso do programa Remessa Conforme, que proporcionou uma redução significativa do contrabando e contribuiu para a eficácia das medidas de fiscalização alfandegária.

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