Publicidade

Petrobras reduz preço da gasolina e aumenta o do diesel

Reajustes passam a valer a partir do próximo sábado

A Petrobras divulgou na quinta-feira (19) um novo ajuste nos preços dos combustíveis destinados às distribuidoras, com vigência a partir de sábado (21). O preço médio de venda da gasolina será de R$ 2,81 por litro, representando uma redução de R$ 0,12 por litro. Vale destacar que a gasolina disponibilizada nos postos é composta por 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro, o que significa que a parcela da Petrobras corresponderá, em média, a R$ 2,05 por litro nas bombas.

Publicidade

Quanto ao diesel, o preço médio de venda para as distribuidoras será de R$ 4,05 por litro, apresentando um aumento de R$ 0,25 por litro. A composição do diesel vendido nos postos é obrigatoriamente composta por 88% de diesel A e 12% de biodiesel, resultando em uma parcela da Petrobras, em média, de R$ 3,56 por litro nas bombas.

No que diz respeito à variação acumulada no ano, os preços de venda da gasolina A e do diesel A para as distribuidoras apresentam uma redução de R$ 0,27 por litro na gasolina e de R$ 0,44 por litro no diesel.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, destacou que a estratégia comercial adotada tem se mostrado eficaz, tornando a Petrobras competitiva no mercado e evitando a transferência de volatilidade para os consumidores. Ele ressaltou que, ao longo deste ano, os preços dos produtos da Petrobras acumulam quedas, diferentemente do ocorrido em 2022, mesmo com o preço do petróleo Brent mais alto.

A Petrobras alega que os ajustes nos preços da gasolina e do diesel podem ser explicados por diferentes movimentos no mercado e na estratégia comercial da empresa. No caso da gasolina, a redução decorre do término do período de alta demanda global, com maior disponibilidade do produto e uma desvalorização em relação ao petróleo. No entanto, no caso do diesel, a demanda global permanece e há expectativa de aumento sazonal, o que valoriza o produto em relação ao petróleo. A empresa enfatiza que busca evitar a transferência da volatilidade do mercado internacional e das taxas de câmbio para a sociedade brasileira, ao mesmo tempo em que mantém um ambiente competitivo de acordo com a legislação vigente.