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Após bloqueio orçamentário do Governo Federal, Unir afirma que não tem como pagar água, energia, bolsas e auxílios

A universidade afirmou que não irá conseguir pagar despesas básicas nos meses de novembro e dezembro.
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Na segunda-feira (05) a Universidade Federal de Rondônia (UNIR) informou que não irá conseguir pagar despesas como água, energia elétrica, bolsas, auxílios estudantis e fornecedores nos meses de novembro e dezembro após Governo Federal bloquear orçamento do Ministério da Educação.

De acordo com a faculdade, a Unir perdeu R$ 7,2 milhões dos recursos e decisão do Governo Federal afeta universidades e institutos de todo o país. Bloqueio foi publicado na última quinta-feira.

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“É um momento dramático para a instituição e para toda a comunidade universitária. O bloqueio atinge de maneira frontal os serviços prestados pela única universidade pública do Estado de Rondônia. Em especial, a retirada de recursos afeta as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela Unir, e que no conjunto são a razão de existir da instituição universitária, que gera conhecimentos, forma pessoas e atua diretamente junto à sociedade”, informou a UNIR.

A Unir disse ainda que não poderá contratar processos licitatórios recém-concluídos, uma vez que todos os recursos para o encerramento do exercício financeiro de 2022 foram bloqueados. A reitora da Universidade, Marcele Pereira, que também é vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), se deslocará até Brasília (DF) nos próximos dias para tentar reverter os bloqueios orçamentários junto ao MEC.

Três marcos negativos na gestão do Orçamento de Educação ao longo do ano:

Junho: corte de R$ 1,6 bilhão no MEC; para universidades e institutos federais, o valor retirado foi de R$ 438 milhões;

Outubro: bloqueio temporário de R$ 328,5 milhões para universidades e institutos; verba foi liberada posteriormente;

Novembro: congelamento de R$ 366 milhões, considerando recursos de universidades e institutos federais, sob a justificativa de respeitar a chamada regra do teto de gastos, que limita os gastos públicos. O dinheiro foi liberado na última quinta e depois foi novamente bloqueado.

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