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Sob pressão, Atlético-MG e América fazem clássico decisivo pela Libertadores

Ambos entram sob pressão no confronto e um resultado negativo pode complicar, e muito, o sonho de avanço às oitavas de final.

A Libertadores abre nesta terça-feira sua quarta rodada da fase de grupos, mas para Atlético-MG e América-MG, o clássico das 21h30, no Independência, será em clima de mata-mata. Ambos entram sob pressão no confronto e um resultado negativo pode complicar, e muito, o sonho de avanço às oitavas de final.
O Atlético ocupa a segunda colocação da chave, com os mesmos cinco pontos do Independiente Del Valle, enquanto o América está na lanterna com somente um ponto conquistado. Ganhar significa ao mandante “voltar à briga”. Em contrapartida, os comandados de Antonio Mohamed não poderão ser mais alcançados pelo rival caso somem os três pontos.

O problema está justamente na dificuldade que as equipes vêm encontrando para somar triunfos. O América ainda não desencantou em casa – fez dois jogos na fase prévia e um nos grupos – e o oponente somou três empates seguidos, com a defesa sendo o centro das atenções pelos cinco gols sofridos.

Mohamed assume que a falta de resultados positivos é sua culpa, mas não condena a maneira de a equipe vir jogando. Em sua visão, basta o Atlético ser mais caprichoso na hora de finalizar para aproveitar as tantas chances criadas. O treinador vê o time falhando muito na hora de “matar” os jogos.

“Temos de seguir jogando da mesma maneira. É manter a ideia que temos, confiar nela, pois estamos fazendo um bom trabalho. Lamentavelmente os resultados não estão mostrando, mas temos que seguir jogando da mesma maneira”, prega Mohamed. “Não tivemos capacidade de matar o jogo, essa é a única realidade. Temos que melhorar nesse aspecto.”

Poupados diante do Goiás, Mariano (entrou no decorrer do jogo por lesão de Guga) e Allan devem reforçar a equipe. Treinando normalmente após se recuperar de lesão no olho, Keno vive a expectativa de ser escalado. Ele vinha se destacando antes da contusão.

A ideia no Atlético é evitar o sufoco do clássico do primeiro turno, quando o América vencia até os minutos finais e um gol irregular de Ademir garantiu o empate. Mohamed quer que o time saia em vantagem e saiba administrar o resultado.

“É um clássico, jogo à parte, ainda mais pela Libertadores. Temos de manter o foco, o objetivo maior é a classificação e faremos de tudo para somar uma vitória que será muito importante para o resto da temporada”, garante o lateral Guilherme Arana, garantindo que a ausência de vitórias não atrapalhará.

“Os últimos resultados (três empates) não interferem em nada. Claro que a gente não está satisfeito com os empates que vêm acontecendo, a gente se cobra bastante, sabe o que tem de melhorar, ajustar, e está trabalhando em cima disso. Não estamos contentes, mas só nos resta trabalhar para aperfeiçoar o que não está fazendo bem.”

Do lado americano, desencantar no Independência é obrigação. Surpreendido pelo Tolima há uma semana, levando a virada, por 3 a 2, com dois gols no fim, agora o ti prega pelo “jogo perfeito.”

“Estamos motivados para que tudo aconteça da maneira que a gente quer”, garante o técnico Vagner Mancini, que deve contar com o meia Alê, recuperado. Com o possível retorno do armador, o treinador aposta em mais criatividade e no espírito de luta da equipe para tentar derrubar o incomodo tabu de seis anos sem ganhar o clássico. Caso não jogue, Índio Ramirez está de sobreaviso

Lucas Kal está suspenso e Everaldo e Wellington Paulista, machucados, são desfalques. Paulinho Bóia permanece jogando mais avançado.

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