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DECISÃO – Justiça concede liberdade a influencer preso por deixar bomba falsa no aeroporto de Porto Velho

Enzo, de 23 anos, havia se apresentado voluntariamente à Polícia Federal na segunda-feira (18), após ter sua prisão preventiva decretada

Por

Assessoria

A Justiça Federal concedeu liberdade ao influenciador digital Carlos Eduardo Lenartowicz Lima, conhecido como Enzo Master, após sua prisão por deixar uma mochila com um artefato falso no aeroporto Jorge Teixeira, em Porto Velho. A decisão foi tomada pela 7ª Vara Federal durante audiência de custódia realizada na tarde de terça-feira (19).

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Enzo, de 23 anos, havia se apresentado voluntariamente à Polícia Federal na segunda-feira (18), após ter sua prisão preventiva decretada. Ele foi identificado pelas câmeras de segurança do terminal, que registraram o momento em que ele abandonou a mochila no saguão do aeroporto, no último dia 15, provocando o isolamento da área e a mobilização do esquadrão antibombas.

O influenciador e sua defesa afirmaram que o ato foi uma “brincadeira de mau gosto” com o objetivo de gerar repercussão nas redes sociais. O advogado de Enzo ressaltou que ele não tinha a intenção de causar danos ou colocar vidas em risco, mas sim de chamar atenção para sua imagem digital. Durante sua apresentação à Polícia Federal, Enzo declarou à imprensa que não tinha noção da gravidade do ato. “Não tinha noção do problema que poderia ter causado”, explicou.

Apesar da liberdade concedida, o processo continua em andamento sob a responsabilidade da Justiça Federal. Enzo Master deve seguir com as implicações legais do caso, que gerou grande repercussão nas redes sociais e nas autoridades locais devido ao potencial de risco causado pela falsa bomba no aeroporto.

O incidente levantou questionamentos sobre as ações de influenciadores digitais e o impacto de suas atitudes na segurança pública, especialmente quando realizadas para obter visibilidade online. A liberdade provisória concedida a Enzo não significa o fim da investigação, que segue sendo conduzida pela Justiça Federal.

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