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GREVE – Justiça intervém para buscar solução em conflito entre governo e educadores

A greve foi deflagrada no dia 6 de agosto e, até o momento, tem gerado impactos significativos no calendário escolar

O desembargador Adolfo Naujorks Neto, do Tribunal de Justiça de Rondônia, alterou sua decisão anterior em favor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia (Sintero) e suspendeu os efeitos da decisão que havia declarado ilegal a greve dos trabalhadores da educação no estado. A nova medida permite que o Sintero continue representando os professores e técnicos em suas reivindicações, questões que haviam sido prejudicadas na análise inicial.

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A decisão atual, que vale até a próxima terça-feira, 26 de agosto, quando ocorrerá uma nova audiência de conciliação, tem como objetivo buscar uma solução para o impasse entre o governo e os trabalhadores da educação. A audiência será conduzida pelo próprio desembargador Naujorks Neto e acontecerá pela manhã no Tribunal de Justiça de Rondônia. A expectativa é que o encontro proporcione avanços nas negociações, permitindo que o governo e o sindicato cheguem a um acordo que atenda às demandas dos profissionais da educação.

A greve foi deflagrada no dia 6 de agosto e, até o momento, tem gerado impactos significativos no calendário escolar. Mais de 178 mil estudantes estão em risco de perder o ano letivo, caso o impasse não seja resolvido rapidamente. O Sintero, que representa os professores e técnicos, alega que a greve foi motivada por reivindicações legítimas, como o reajuste salarial, a realização de concurso público, a melhoria das condições de trabalho e, em especial, a exigência de aumento no valor do auxílio-alimentação. Atualmente, os profissionais da educação recebem apenas R$ 200 por mês em auxílio-alimentação, valor muito inferior ao recebido por outras categorias, que podem ter um auxílio superior a R$ 1.500. Embora o governo tenha apresentado uma contraproposta de aumento para R$ 500, o sindicato não aceitou a oferta.

Com a convocação da nova audiência de conciliação, as expectativas estão voltadas para um possível avanço nas negociações, de modo a evitar maiores prejuízos para os estudantes e garantir a continuidade das atividades letivas. O desfecho das negociações será crucial para definir os próximos passos da greve e a resolução do impasse que tem afetado milhares de famílias no estado.

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