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JULGADOS – Membros de organização criminosa são condenados a mais de 30 anos por homicídio qualificado, em RO

Os réus são irmãos e fazem parte de uma organização criminosa composta por membros da mesma família, envolvidos em atividades ilícitas como tráfico de drogas, extorsões, homicídios e crimes patrimoniais

O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve a condenação de dois membros de uma organização criminosa familiar pelo homicídio qualificado de um jovem no município de Monte Negro. Cada réu foi sentenciado a 33 anos de reclusão.

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O julgamento ocorreu na última segunda-feira (27/5) no Fórum Criminal de Ariquemes, onde o Conselho de Sentença acatou os argumentos do Ministério Público. A dupla foi condenada pelo assassinato de um jovem de 19 anos, ocorrido em outubro de 2019.

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Segundo a denúncia do MP, o primeiro réu, agindo sob as ordens do segundo réu, efetuou três disparos de arma de fogo que atingiram a cabeça da vítima, resultando em sua morte imediata. O crime ocorreu na zona urbana de Monte Negro, na frente da esposa do jovem.

Os réus são irmãos e fazem parte de uma organização criminosa composta por membros da mesma família, envolvidos em atividades ilícitas como tráfico de drogas, extorsões, homicídios e crimes patrimoniais. O homicídio foi motivado pelo relacionamento da vítima com a ex-companheira do mandante do crime. A ex-esposa teria terminado o relacionamento enquanto o segundo réu estava preso, e ele não aceitou o fim do casamento, vendo a nova relação amorosa como uma afronta.

A condenação dos réus foi fundamentada em vários qualificadores: motivo torpe, configurado pelo sentimento de vingança; meio cruel, devido à execução na presença da esposa da vítima; e o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Além disso, outro executor envolvido no crime foi morto em um triplo homicídio ocorrido em 2020, demonstrando a periculosidade e a continuidade das atividades criminosas da organização.

Os réus iniciarão o cumprimento da pena imediatamente, e o Ministério Público continuará a monitorar a situação para garantir que todos os envolvidos na organização criminosa sejam responsabilizados por seus atos.