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MAIS DE 100 ANOS – Integrantes de facção criminosa são condenados por assassinato de inocentes em Porto Velho

Os três condenados foram considerados responsáveis por perpetrar os assassinatos sob a falsa crença de que as vítimas eram membros de uma facção rival
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Em uma importante sessão do júri realizada no último dia 10 de abril, o Ministério Público obteve uma vitória significativa na luta contra o crime organizado em Porto Velho. Três integrantes de uma facção criminosa foram condenados por dois homicídios duplamente qualificados e por porte ilegal de armas de fogo, após cometerem um terrível engano que resultou na morte de Francisco Carlos Gomes e Vilmar Matos dos Santos, em novembro de 2018.

Sob a atuação incansável do Promotor de Justiça Marcus Alexandre de Oliveira Rodrigues, as provas produzidas pela Delegacia de Homicídios de Porto Velho foram apresentadas de forma contundente aos jurados, que reconheceram a culpabilidade dos réus. Os três condenados foram considerados responsáveis por perpetrar os assassinatos sob a falsa crença de que as vítimas eram membros de uma facção rival.

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É importante destacar que Francisco e Vilmar não tinham histórico criminal, sendo indivíduos trabalhadores, um pintor e outro condutor de mototáxi. A tragédia resultante desse engano cruel ressalta a brutalidade e o impacto devastador das disputas entre facções criminosas que assolam Porto Velho, ceifando vidas inocentes e deixando um rastro de dor e sofrimento para suas famílias e a comunidade em geral.

O julgamento, que se estendeu por 12 horas, culminou em penas severas para os acusados, somando um total de 131 anos de reclusão. Dois dos réus foram sentenciados a 45 anos de prisão cada, enquanto o terceiro recebeu uma pena de 35 anos. Para o Promotor de Justiça Marcus Alexandre de Oliveira Rodrigues, essas condenações representam uma resposta firme e necessária à sociedade, diante da perigosa e nociva “guerra entre facções” que assola a cidade, ceifando vidas e ferindo gravemente a segurança e a tranquilidade dos cidadãos.

A Justiça, através do Ministério Público, reafirma seu compromisso com a busca pela paz e pela justiça em Porto Velho, garantindo que os responsáveis por atos tão hediondos sejam responsabilizados e punidos de acordo com a lei.

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