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MP investiga prefeito de Ariquemes por favorecimento à enriquecimento ilícito de servidores

As denúncias sobre irregularidades de enriquecimento ilícito de dois servidores profissionais da área de saúde odontológica na administração do prefeito de Ariquemes Thiago Flores devem ter novidades esta semana.

Fontes extra-oficiais garantem que a Promotoria de Justiça do município está em posse de áudios com conversas entre o prefeito e dentistas que comprovam que as denúncias de que os profissionais que não cumpriam horário, praticavam tal ato sob o conluio do prefeito.

Os áudios devem vir à tona esta semana. O caso foi denunciado em julho de 2018, quando o Ministério Púbico denunciou Thiago Flores e mais dois dentistas, respondem à Ação Civil Pública de improbidade administrativa.

Promotoria

Na ocasião, em entrevista à RedeTV, a promotora de Justiça Joice Gushy Mota Azevedo disse que na ação, “importaram em dano ao erário, enriquecimento ilícito e violação de princípios da administração, porquanto ilegais, pessoalizados e moralmente inidôneos, ofensivos às regras de supremacia do interesse público e eficiência, que regem toda a atividade administrativa”.

O vídeo da entrevista com a promotora voltou a circular nos sites nesse final de semana e mostra que o prefeito e os dentistas que atuavam nos bairros Marechal Rondon e Setor 10 de Ariquemes são alvos de uma Ação Civil pública.

“Fizemos um levantamento com apoio da Polícia Civil que realizou aprofundamento em campo em relação aos profissionais, identificando horários de entrada e saída de trabalho dos profissionais. O monitoramento constatou que eles não ficavam mais que duas horas no local onde deveriam cumprir 8 horas de carga horária, e logo em seguida, seguiam para atendimento nos consultórios particulares”, relata a promotora no vídeo.

Suspensão

Procurado pela equipe do Rondonoticias, Thiago Flores, através da Assessoria, disse que não irá prestar nenhum tipo de esclarecimento sobre o assunto.

Ao MP a defesa do gestor alegou que não houve conivência no caso. Porém, a Promotoria alega que a Secretaria de Saúde tentou advertir os servidores, mas o prefeito “acobertou” os dois.

Caso sejam condenados, os acusados terão de devolver o valor recebido indevidamente, além de pagar multar. O prefeito em exercício também poderá ser suspenso do cargo.

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