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Farmacêutico que tentou estragar vacinas contra Covid nos EUA é condenado a 3 anos de prisão

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Um farmacêutico foi condenado a três anos de prisão nos Estados Unidos após se declarar culpado por deteriorar intencionalmente dezenas de doses de vacinas contra a Covid-19.

Ele também terá que pagar US$ 83,8 mil ao Aurora Medical Center em Grafton, em Wisconsin, como compensação (mais de R$ 420 mil), segundo o Departamento de Justiça dos EUA.

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Steven Brandenburg, de 46 anos, retirou deliberadamente frascos do imunizante da Moderna do refrigerador do hospital onde trabalhava.

Ele retirou as vacinas da geladeira durante o turno noturno e as deixou por várias horas em temperatura ambiente antes de colocá-las de volta na geladeira para que fossem aplicadas no dia seguinte.

Ao todo, 57 frascos foram afetados e mais de 500 doses da vacina foram descartadas (cada frasco tem 10 doses). Dezenas de pessoas tiveram de ser revacinadas.

Brandenburg foi demitido no fim de dezembro e preso em janeiro. Ao assumir o crime, ele declarou que acreditava que a vacina era perigosa para as pessoas e poderia modificar o DNA – o que obviamente não é verdade.
“A tentativa deliberada de deteriorar doses de vacina em uma situação de emergência sanitária nacional é um crime grave”, afirmou Brian Boynton, assistente do procurador-geral responsável por questões civis no Departamento de Justiça americano.

Vacina de RNA mensageiro

A vacina da Moderna, assim como a desenvolvida pela Pfizer-BioNTech, é baseada na tecnologia de RNA mensageiro, um sistema que “ensina” o sistema imunológico a combater um vírus.

Elas levam para o nosso organismo uma cópia de parte do código genético do novo coronavírus.

É uma espécie de mensagem, uma receita para que nosso corpo produza uma proteína do vírus, e a presença dessa proteína desencadeia a produção de anticorpos.

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