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Jogadores brasileiros serão retirados da Ucrânia, diz embaixador

Atletas pediram ajuda das autoridades brasileiras para deixarem o país, ameaçado pelo conflito bélico com a Rússia

Atletas brasileiros que jogam na Ucrânia serão evacuados do país nos próximos dias. A informação é do embaixador do Brasil em Kiev, Norton Rapesta, e foi dada em entrevista do diplomata à BBC.

Além dos jogadores, Rapesta prometeu que os demais brasileiros morando no país serão retirados das regiões impactadas pelo conflito bélico com a Rússia, que teve início na madrugada desta quinta-feira (24/2).

O embaixador, no entanto, não explicou como será a logística de embarque dos brasileiros residentes no território ucraniano. “Nós vamos evacuar os brasileiros. Jogadores de futebol. Todo mundo”, afirmou o diplomata.

A decisão do governo em retirar os atletas brasileiros da região é uma resposta ao pedido dos próprio jogadores. Ainda nesta quinta, o jogador do Kolos Kovalivka Guilherme Nascimento, de 18 anos, relatou ter testemunhado os ataques.

A situação, no entanto, não é vista como fácil, uma vez que as fronteiras estão bloqueadas e quem tenta deixar o país enfrenta grande dificuldades.

Ataques
A manifestação é uma reação dos russos à invasão orquestrada pelo país em regiões da Ucrânia durante a madrugada desta quinta-feira (24/2), horário de Brasília. Logo em seguida aos ataques, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som alertou a população sobre um possível ataque aéreo. O aeroporto da cidade foi esvaziado e teve os voos suspensos.

Na Ucrânia, há registros de ataques vindos da Bielorrússia e Crimeia, região anexada pela Rússia. Militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia.

Putin alertou para que nenhum outro país interfira na ofensiva russa na região separatista da Ucrânia. “Quem tentar interferir ou criar ameaças para o nosso país e nosso povo deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história.” Na manhã desta quinta, uma segunda onda de mísseis teria atingido a Ucrânia. O governo ucraniano fala em oito mortos e diz que está respondendo aos ataques.

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