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BÁRBARO – Candidato deputado estadual nas eleições de 2018 pelo PSDB mata e enterra adolescente em quintal de casa em Rondônia

Em 2020, Ronaldo passou a fazer parte do Partido Social Democrático (PSD) para comandar a liderança jovem do partido na cidade.

Ronaldo dos Santos Lira, preso por matar e enterrar a adolescente Laryssa Victória no quintal de casa, sempre foi conhecido no meio político da região central de Rondônia.

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Natural de Ouro Preto do Oeste, Ronaldo fez aniversário de 36 anos no último dia 25 de fevereiro e atuava na cidade na área de Serviço Social.

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Através das redes sociais, o assistente social sempre demonstrou interesse pela política, e em 2016 chegou a se candidatar a vereador pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Ronaldo dos Santos Lira já foi candidato a vereador por Ouro Preto — Foto: Facebook/Reprodução

Nas eleições de 2018 ele se candidatou de novo, mas desta vez como deputado estadual, também pelo PSDB. No entanto não recebeu votos suficientes para assumir a Assembleia Legislativa de Rondônia.

Em 2020, Ronaldo passou a fazer parte do Partido Social Democrático (PSD) para comandar a liderança jovem do partido na cidade.

No perfil do Facebook, o assistente social também gostava de fazer selfies com políticos eleitos de Rondônia, de deputados a senadores.

Segundo dados do Portal da Transparência de Ouro Preto do Oeste, Ronaldo trabalhou para a prefeitura em cargo comissionado de abril a dezembro de 2020, como administrador da Unidade Básica de Saúde Boa Esperança.

Prisão por homicídio e ocultação de cadáver
Ronaldo foi preso em flagrante na noite de domingo (20) após a Polícia Civil encontrar um corpo enterrado na casa onde ele mora, no bairro Colina Park, em Ouro Preto do Oeste.

Investigações feitas pela delegacia da cidade apontaram que o corpo é de Laryssa Victoria, a adolescente de 17 anos que sumiu na sexta-feira (18) após sair com amigas.

A suspeita é que Ronaldo matou a vítima usando um objeto perfurocortante e depois a enterrou na cova.

Ao jornal, o delegado Niki Locatelli afirma ter encontrado possíveis vestígios de alterações na cena do crime.

Delegado Niki Locatelli, de Ouro Preto Do Oeste, acompanha o caso — Foto: arquivo pessoal

“Ele lavou a cena do crime e queimou alguns objetos. Ele tentou despistar, mas não teve sucesso. No momento da prisão em flagrante, ele usou o seu direito constitucional de ficar em silêncio”, diz o delegado.

Vídeos de câmera de segurança revelaram que no dia em que Laryssa desapareceu, Ronaldo puxou a vítima pela rua e a levou até sua casa.