Uma frase dita pelos dois homens que executaram a tiros o motoboy Bruno Alex Freitas Messias, em Vilhena, pode confirmar a suspeita de que o crime teria sido executado ou “encomendado” por uma facção criminosa que atua na cidade.
Ao relatar o assassinato, registrado no Setor 02, na noite do último sábado, 06, o jornal revelou que, além de Alex, que levou tiros na cabeça e no tórax, um amigo dele também foi baleado na perna e não corre risco de morte. Ambos as vítimas (a que sobreviveu e a que foi a óbito, têm a mesma idade: 29 anos, segundo o registro policial, contrariando a informação anterior de que era 36.
O site recebeu novas informações sobre o caso, fornecidas à polícia pelas esposas dos dois homens baleados, e que estavam com eles no momento do ataque. Elas contaram que os casais estavam em frente de casa, quando dois desconhecidos chegaram de armas em punho e anunciaram um suposto assalto.
Logo em seguida, os assassinos teriam gritado “é o quinze” e começaram a atirar. Uma equipe do Corpo de Bombeiros levou os feridos para a UPA, onde Alex morreu pouco depois. Os autores do homicídio entraram em um VW Gol branco e fugiram. A polícia fez diligências, mas não conseguiu localizá-los.
O Primeiro Comando da Capital (PCC) é a facção criminosa de maior ressonância no Brasil, com aproximadamente 29,4 mil membros em 22 dos 27 estados brasileiros e vem espalhando-se por outros países vizinhos, como Bolívia, Paraguai e Colômbia.
O PCC também é identificado pelos números 15.3.3, pelo fato de a letra “p” ser a 15ª do alfabeto português e a letra “c”, a terceira.
A esposa do sobrevivente disse que ele já cumpriu pena por tráfico de drogas, reforçando a suspeita de que o crime tenha sido motivado por um suposto “acerto de contas”.