Uma tragédia chocou a cidade de Cerejeiras, em Rondônia, quando um laudo tanatoscópico revelou que uma criança de apenas 2 anos foi jogada viva dentro de um poço e acabou morrendo afogada. O crime, ocorrido em fevereiro, tem como principal suspeita a madrasta do menino, que está sob custódia da polícia.
BÁRBARO – Madrasta é suspeita de matar criança e jogar corpo dentro de poço, em RO
O exame preliminar, realizado logo após a descoberta do corpo da criança, não conseguiu esclarecer todos os detalhes devido às condições em que o corpo foi encontrado. No entanto, um laudo complementar emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a causa da morte foi asfixia mecânica por meio líquido, indicando que o menino se afogou após ser jogado no poço.
O delegado Mayckon Pereira, responsável pelas investigações, declarou que a polícia acredita que a criança tenha sido lançada com vida no poço e que o afogamento tenha ocorrido em seguida. O corpo foi encontrado em um poço com cerca de 10 metros de profundidade no dia 18 de fevereiro.
A madrasta da vítima, uma mulher de 45 anos, foi presa em flagrante no mesmo dia em que o corpo foi descoberto, sob suspeita de ocultação de cadáver e homicídio qualificado. Ela permanece sob custódia das autoridades enquanto as investigações continuam.
O recente laudo é considerado fundamental para o desenrolar do caso, pois confirma a suspeita de que a criança tenha sido vítima de um crime brutal e premeditado. Com a constatação do afogamento, a qualificadora do meio cruel é adicionada ao crime, o que pode resultar em uma pena mais severa para a acusada.
A polícia segue trabalhando para reunir todas as evidências necessárias para a conclusão do inquérito e para que a justiça seja feita em nome da vítima. O caso serve como um triste lembrete da importância de proteger as crianças e de combater a violência doméstica em todas as suas formas.