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AVATAR – MPRO deflagra operação e afasta prefeita por suspeita de crimes em Rondônia

A operação tem como objetivo reunir evidências para instruir um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) em andamento no MPRO.

O Ministério Público de Rondônia (MPRO) iniciou a Operação Avatar em Guajará-Mirim, resultando no afastamento da prefeita Raissa Bento e seu recém-nomeado marido, Antônio Bento, de seus cargos públicos. A ação, coordenada pelo Centro de Atividades Extrajudiciais (CAEX) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), contou com o apoio operacional da Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO).

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A operação tem como objetivo reunir evidências para instruir um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) em andamento no MPRO. O Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO) emitiu seis mandados de busca e apreensão, dois afastamentos de mandato, proibições de acesso a órgãos públicos municipais e restrições de contato entre os investigados e vítimas/testemunhas.

O PIC investiga uma série de crimes, incluindo nomeação ilegal de servidor, usurpação de função pública, peculato-desvio, peculato de uso de bem público, falsidade ideológica, corrupção passiva, desacato e fraude processual. Além disso, há suspeitas de associação criminosa envolvendo agentes políticos e servidores da Prefeitura de Guajará-Mirim, bem como outras pessoas sem vínculo funcional direto.

Os mandados de busca domiciliar, pessoal e veicular estão sendo executados em residências, escritórios, propriedade rural e na Prefeitura de Guajará-Mirim. A operação conta com a participação de promotores de justiça, policiais civis e militares, perito criminal e servidores do CAEX e GAECO, além de equipes de diversas delegacias especializadas.

O nome “Avatar” dado à operação refere-se às figuras frequentemente utilizadas em comunicações e comunidades virtuais para ocultar a verdadeira identidade da pessoa envolvida, espelhando o modus operandi identificado no caso. No esquema investigado, pessoas eram colocadas em cargos estratégicos na Prefeitura de Guajará-Mirim apenas como representação simbólica, enquanto as decisões eram controladas pela liderança do esquema.

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