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A inércia da Justiça em relação ao transporte aéreo em Rondônia obriga o cidadão ao conformismo

Confira as notas do dia, por Cícero Moura.

Foto: Revista Crescer

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OPORTUNIDADE

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Eu comecei a andar de avião no início dos anos 90, quando fui morar em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Recebi convite para trabalhar na TV Morena, emissora afiliada da Globo no Centro Oeste do Brasil.

4 ANOS

Fiquei por lá durante quatro anos e como ainda não tinha carro, só havia duas opções para visitar familiares no Sul: de ônibus ou avião. Fiz viagens em ambos.

VARIG

A primeira viagem de avião aconteceu em um 737 da Varig. Um boing imponente, que a primeira vista assustou um caipira como eu, que só conhecia transporte interestadual de ônibus .

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PASSAGEM

O salário que ganhava na TV permitia, pelo menos, umas quatro viagens de avião por ano, entre Campo Grande e Porto Alegre.

ÊXTASE

A emoção de voar era única. Não havia como descrever a sensação de estar “perto do céu “, apreciar tudo pequenininho na terra e pra completar a satisfação, o serviço de bordo era um deleite.

VARIADO

Tinha refeições quentes que eram saboreadas em talheres de aço inoxidável e até sobremesas. As bebidas então, eram conforme o gosto do freguês. Refrigerante, água, café, cerveja e até Wisk.

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BEM-VINDO

Quando viajei pela primeira vez pela TAM, tive até tapete vermelho ao entrar no avião. Mal o passageiro sentava e já vinha a aeromoça oferecendo balas cremosas, para adoçar a viagem e a vida, diziam elas.

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PERTENCES

Além de tudo isso, também era permitido o óbvio: carregar bagagem, já que a maioria das pessoas viajava a passeio.

ABORRECIMENTOS

Era tudo tão organizado, certinho, que não lembro de gente reclamando ao fim da viagem que sua bagagem havia sido extraviada ou mandada para outro lugar, diferente do destino final do passageiro.

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REGREDIU

Quase 35 anos se passaram desde minha primeira viagem de avião e diferente do que se podia imaginar, a aviação parece que andou na contramão do progresso.

IRRITAÇÃO

Nos dias atuais é comum ver passageiros aborrecidos por conta dos transtornos nos voos domésticos. Situações básicas acabam virando dor de cabeça.

“NORMAIS”

As mais comuns são voos atrasados, cancelamentos e bagagens perdidas. Os valores das passagens foram para as alturas, enquanto que o serviço prestado “caiu vertiginosamente “.

BÁSICO

E olha que no caso das bagagens, passageiro hoje só tem direito a carregar, incluído no valor da passagem, alguns itens de higiene pessoal e umas poucas roupas .

VALOR EXTRA

Além desse básico, quem quiser realmente levar bagagem para ficar uma semana fora de casa, por exemplo, que pague a diferença de bagagem a mais.

ADAPTAÇÃO

Ao retornar na segunda feira passada, de uma viagem para o Rio Grande do Sul , me deparei com uma situação inusitada. Passageiros colocando mochila embaixo dos pés, por falta de espaço no bagageiro superior interno do avião.

SEM LOTAÇÃO

O voo nem estava lotado, mas para a companhia parece ser mais conveniente “empilhar “ passageiros e bagagens em um módico espaço do que oferecer o que preconiza a razoabilidade.

BOA VIAGEM

O curioso é que ao começar o procedimento para voo, as comissárias dão boas vindas dizendo que tudo será feito para que todos os passageiros tenham uma viagem confortável. Será?

ADESÃO

A Associação Rondoniense de Municípios (AROM) informa a todos os prefeitos e gestores municipais sobre a obrigatoriedade de uma nova adesão ao Programa Bolsa Família e ao Cadastro Único até 30 de junho de 2025. A medida visa garantir a continuidade dos serviços e a execução correta da gestão do programa em nível municipal.

DISPONÍVEL

O sistema para a formalização da adesão já está disponível. Os municípios que não assinarem o termo até o prazo estipulado ficarão impedidos de acessar os recursos provenientes do Índice de Gestão Descentralizada (IGD-PBF) e não poderão conceder benefícios a novas famílias.

ASSINATURA

Para realizar a adesão, o prefeito deve assinar o termo pelo Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF) através do Acesso Externo ao SEI – Sistema Eletrônico de Informações do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). A adesão tem validade indeterminada e substituirá a adesão ao Programa Auxílio Brasil.

IMPORTÂNCIA

A adesão ao programa é essencial para garantir que os municípios continuem cadastrando e atendendo às famílias, oferecendo informações sobre os benefícios e resolvendo eventuais problemas. Além disso, cada município precisa cumprir alguns requisitos.

MILHÕES

Atualmente, mais de 54 milhões de brasileiros são beneficiados pelo Bolsa Família, e o Cadastro Único contempla mais de 94 milhões de pessoas em todo o país. Com a nova adesão, os municípios de Rondônia terão a continuidade dos serviços de assistência social, assegurando que as famílias em situação de vulnerabilidade social continuem a ser atendidas de maneira eficaz.

PORTAL

A AROM reforça a importância da adesão para garantir a manutenção dos programas e a continuidade dos atendimentos às famílias em todo o estado. Para mais informações e orientações sobre o processo, os gestores podem consultar o passo a passo disponível no site da Arom.