A inesperada exoneração do chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves (UNIÃO), publicada no Diário Oficial no final da tarde desta última segunda-feira (10), vem trazendo informações de bastidores que ilustram o que teria acontecido para essa decisão de Marcos Rocha (UNIÃO).
De acordo com informações repassadas pelo jornalista Alan Alex, da coluna Painel Político, essa decisão já havia sido tomada há muito tempo por Rocha, que no final do ano passado teria oferecido a Gonçalves a presidência da Junta Comercial de Rondônia – JUCER, como uma espécie de “indenização” por sua demissão do Poder Executivo.
Júnior Gonçalves teria negado a oferta, o que elevou ainda mais o clima de tensão na relação entre ele e a cúpula do Governo e a Casa Civil, que a partir dessa semana terá uma nova composição, provavelmente mais ligada à ala militar do Governo.
Ciente de que estava batalhando uma guerra que a qualquer momento culminaria na sua retirada do controle político do Estado, Gonçalves tratou de cuidar da sua vida, montou uma moderna academia, que está em fase de testes e que deve ser inaugurada nos próximos dias.
Agora, o tabuleiro político de Rondônia aguarda para observar quais serão as próximas movimentações de Marcos Rocha, que pela primeira vez em sua trajetória política não terá o estrategismo de Júnior ao seu lado.