FRASE
Diga com quem andas que direi quem tu és. A frase tão verdadeira do romancista alemão Johann Goethe, mas que hipocritamente é usada por muito político oportunista, é bem apropriada para nossa política local.
MEMÓRIA CURTA
Em nome da Lei de Gerson, muitos políticos não querem nem saber do que aconteceu no verão passado, o que vale são as vantagens e benesses que podem ser obtidas no atual momento.
ATRAPALHO
No entanto, isso pode ser um estorvo em casos pontuais, como acontece com o atual pré-candidato do Solidariedade à Prefeitura de Porto Velho, o conselheiro aposentado do Tribunal de Contas, Benedito Alves.
REGISTRO
Dois meses atrás, Benedito sorriu e posou para foto ao lado do presidente do partido Solidariedade, Eurípides Gomes Júnior, que foi alvo, na quarta-feira, de uma operação da Polícia Federal e atualmente é considerado foragido da Justiça.
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REPUTAÇÃO
Benedito não responde pelo partido nacional, tem conduta pessoal e pública inquestionáveis, mas sabe que denúncias de corrupção sempre atrapalham qualquer projeto político.
HABILIDADE
É prudente que desde já, sua coordenação de campanha se preocupe em “descolar” a imagem do ex-conselheiro do que ocorre nacionalmente com seu partido.
ERROU
Ao que parece, Benedito não fez a melhor escolha partidária para entrar na disputa a prefeito, e mesmo que o remédio seja amargo, será preciso deixar claro que cada um responde por seu CPF e que houve um equívoco na hora de escolher a legenda para filiação.
CORRUPÇÃO
O presidente do partido Solidariedade, Eurípedes Gomes Júnior, de acordo com a Polícia Federal, estaria envolvido com desvios de recursos, nas eleições de 2022, dos fundos partidário e eleitoral do partido PROS – que foi incorporado pelo Solidariedade em 2023.
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INVESTIGAÇÃO
As apurações começaram a partir de uma denúncia feita por Marcus Vinicius Chaves de Holanda, que foi presidente do PROS. Ele acusou o ex-dirigente do partido Eurípedes Júnior de desviar cerca de R$ 36 milhões.
BLOQUEIO
A PF já solicitou à Justiça o bloqueio de e indisponibilização de R$ 36 milhões de reais e 33 imóveis do grupo político envolvido nas denúncias.
APREENSÃO
Em Goiás, a PF apreendeu um helicóptero registrado em nome do PROS. A aeronave teria sido adquirida com recursos públicos desviados dos fundos do partido.
Reprodução
PESSOAL
O helicóptero teria custado R$ 2,4 milhões e estaria sendo usado somente pra fins particulares do presidente do Solidariedade, Eurípedes Junior. Ele também emprestava o helicóptero para amigos e familiares, segundo os investigadores.
FAMÍLIA
As investigações também apontam que há indícios de que a ex-vice-presidente do partido PROS e atualmente secretária-executiva do Solidariedade, Jhennifer Hanna, obteve viagens internacionais, bolsas de estudo e cargos com dinheiro desviado do partido. Jhennifer é filha de Eurípedes.
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RICA
Segundo a PF, Jhennifer tem um patrimônio que não condiz com seus ganhos. Há indícios de que a investigada leva um estilo de vida social incompatível com seus rendimentos declarados.
OSTENTAÇÃO
Além disso, existe a suspeita de que ela tenha sido beneficiada com cargos, bolsas de estudos e viagens internacionais custeadas com recursos do partido e da fundação do partido”, afirmou o juiz Lizandro Garcia, da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, que autorizou a operação.
AGRICULTURA
O presidente da Comissão de Agropecuária e Políticas Rurais (CAPR) da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), deputado Luís do Hospital, confirmou apoio às demandas emergentes dos agricultores de Jaru.
VERBAS
Em reunião com o vereador do município, Chiquinho do Cacau (MDB), o parlamentar garantiu a destinação de recursos para aquisição de mudas de cacau e café, insumos essenciais como calcário para correção do solo, além de suporte logístico.
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INCENTIVO
O deputado esclarece que a produção agrícola de Jaru é fundamental para a economia local e estadual. Ele destacou que a entrega de mudas e insumos garante a continuidade das atividades, e também impulsiona o crescimento do setor.
NÃO PODE FALAR
Uma decisão da 1ª Vara Cível da Comarca de Brusque tomada na semana passada censurou o portal Metrópoles e determinou a exclusão de reportagem que revelou, em agosto de 2022, mensagens trocadas por empresários bolsonaristas em um grupo de WhatsApp.
GOLPE
Nelas, empresários defendiam um golpe de estado em caso de derrota de Jair Bolsonaro na eleição daquele ano e faziam ataques a diferentes instituições. A ordem foi a pedido do empresário Luciano Hang. O Metrópoles vai recorrer.
Igo Estrela/Metrópoles
SEMANA PASSADA
A decisão que censurou a reportagem foi assinada no último dia 5 de junho pelo juiz Gilberto Gomes de Oliveira Junior, no âmbito de um procedimento comum cível movido na Justiça de Santa Catarina por Hang contra o Metrópoles e um colunista do portal.
INCENTIVADOR
Hang estava entre os integrantes do grupo, onde teria feito ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e espalhado desinformação.
INDENIZAÇÃO
Além da remoção da reportagem do Metrópoles, Oliveira Junior determinou o pagamento de uma indenização de R$ 5 mil a Hang, por danos morais.
ENTENDIMENTO
Ao analisar a ação proposta por Luciano Hang, o juiz catarinense entendeu que a reportagem atribuiu ao empresário “notícias falsas e caluniosas” e atribuiu a ele “um golpe de estado”. Na visão do magistrado, a reportagem não apresentou “quaisquer provas” da conduta antidemocrática de Hang.
DESTAQUE
O juiz escreveu que a liberdade de expressão “não se confunde com a possibilidade de externar agressões e praticar abuso do referido direito”. “Entendo, em verdade, que os comentários foram abusivos e totalmente deliberados”, decidiu. (Fonte: Metrópoles)