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Café e tambaqui em Rondônia: dupla vocação que pode turbinar as exportações

Confira as notícias do dia, por Cícero Moura.

Por

Redação

PLANO DE GOVERNO
Não é minha função falar mal, bem, ou me rasgar em elogios para eventuais candidatos ao governo, mas é minha obrigação tentar ajudar, contribuir, no desenvolvimento de Rondônia.

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PLANO DE GOVERNO 2 
A coluna de hoje destaca duas riquezas de nosso estado que precisam estar inseridas nos planos de governo dos candidatos. Dois produtos de alta relevância para nossa economia.

“FILÉS” 
Rondônia consolidou duas forças do agronegócio e da aquicultura brasileira: o café robusta (conilon) de alta qualidade e o tambaqui cultivado em sistemas cada vez mais tecnificados.

Marise Castiel


“QUERIDINHOS”
Ambos já conquistaram reconhecimento fora do país — o café rondoniense aparece em premiações e microlotes especiais.

“QUERIDINHOS 2”
Enquanto o tambaqui, peixe-símbolo da Amazônia, ganha mercado pela carne saborosa e pela boa conversão alimentar na piscicultura.

IMPORTÂNCIA
Diversificação econômica: café e pescado equilibram a matriz produtiva, reduzindo dependência de poucas cadeias e aumentando a resiliência do PIB estadual.

IMPORTÂNCIA 2
Geração de empregos locais: da lavoura ao beneficiamento do café, e da alevinagem ao abate e filés do tambaqui, as duas cadeias são intensivas em mão de obra qualificada e sem qualificação — ótimo para interiorizar oportunidades.

IMPORTÂNCIA 3
Valor agregado e arrecadação: exportar produto processado (grãos especiais torrados/moídos; filés, postas, hambúrguer de peixe, pele curtida) rende mais do que exportar matéria-prima, ampliando margens e tributos.

IMPORTÂNCIA 4
Marca territorial: “café de Rondônia” e “tambaqui de Rondônia” posicionam o estado como origem premium na Amazônia, algo que pesa na decisão de compra de importadores.

QUALIDADE DO CAFÉ
Robusta de altitude e manejo de precisão: novas cultivares, colheita seletiva e pós-colheita controlada (via úmida, fermentações) elevam pontuação sensorial e permitem vender microlotes com prêmio.

Cafeicultura de Rondônia: documentário destaca a importância da atividade para o estado e o País | CaféPoint

VENDAS
São inúmeros os argumentos positivos: rastreabilidade, boas práticas ambientais e protagonismo de agricultores familiares geram storytelling valioso para torrefações estrangeiras.

APRESENTAÇÃO
Portfólio exportável: grão verde especial, blends de robusta fino (para espresso), torrado e moído, cápsulas e extratos solúveis.

ACELERAR IMEDIATAMENTE
Centros de classificação e cupping regionais para padronizar qualidade e formar provadores locais. Selo/IG forte e protocolos de rastreabilidade por lote.

TEM MAIS
Promover uma Logística enxuta, que possibilite a consolidação de cargas, armazéns certificados e contratos forward com torrefadores.

CLIOM


TAMBAQUI
Rondônia já domina a produção aquícola do tambaqui; o elo que falta amadurecer é a industrialização em escala dentro do estado.

IMPORTÂNCIA DA INDÚSTRIA DE PROCESSAMENTO
Emprego e renda imediatos: abatedouros e fábricas de filé geram dezenas/centenas de vagas por turno (abate, cortes, embalagem, QA, manutenção, logística).

CAMINHO
Acesso a mercados exigentes: plantas com SIF e certificações (HACCP, BRC/IFS) abrem portas em EUA, UE e Oriente Médio.

DERIVADOS
Aproveitamento integral: além do filé, produzir postas, empanados, hambúrguer, pele para couro, óleo/colágeno, farinha de peixe — cada subproduto vira receita.

FORNECIMENTO REGULAR
Regularidade de fornecimento: contratos de integração com produtores garantem volume e padrão de carcaça, estabilizando preço ao longo do ano.


REDUÇÃO DE PERDAS
Abate próximo às fazendas diminui mortalidade no transporte e melhora rendimento industrial.

PLANTA EFICIENTE
Uma boa planta precisa oferecer linha de abate com bem-estar animal e frio robusto (gelo, túneis de congelamento).

PLANTA 2
Padrões sanitários internacionais, laboratório interno e rastreabilidade do viveiro ao pallet.

PLANTA 3
Design para múltiplos SKUs: filé sem espinha Y, porções IQF, cortes com/sem pele, produtos prontos.

EFEITOS MULTIPLICADORES
Cadeias de serviços (embalagens, transporte refrigerado, manutenção, energia, TI).

EFEITOS 2
Capacitação técnica (SENAI/SENAR) em barismo, classificação de café, filetagem, controle de qualidade e logística do frio.

EFEITOS 3
Melhoria logística: mais voos/carga e rotas rodoviárias eficientes atraem outros setores.


EFEITOS 4
Moeda forte para dentro: dólares e euros entram pelo café e pescado e irrigam comércio e serviços locais.

FERRAMENTA


POLÍTICAS E AÇÕES
Fundo de aval e crédito direcionado para agroindústrias (máquinas de torra/moagem, linhas de filetagem, câmaras frias). ZPE ou regime tributário competitivo para produtos processados.

POLÍTICAS E AÇÕES 2
Programa “Origem Rondônia”: selo, marketing internacional, participação coordenada em feiras nacionais e internaconais. Infraestrutura do frio compartilhada (hubs de consolidação e contêineres reefers).

POLÍTICAS E AÇÕES 3
Compras públicas e PNAE com prioridade a pescado processado local — cria demanda âncora e padrão sanitário.

POLÍTICAS E AÇÕES 4
Aplicações práticas em pesquisas, usando universidades/Embrapa em manejo do tambaqui, nutrição, genética; pós-colheita e fermentações do robusta.

NA FRENTE
Rondônia já tem o que muitos estados buscam: produto reconhecido (café) e bioma-símbolo com espécie nativa de alto desempenho (tambaqui). 

NA FRENTE 2
O passo que transforma potencial em riqueza é industrializar em casa e vender história, qualidade e regularidade lá fora. 

NA FRENTE 3
Com uma indústria de processamento de pescado e um ecossistema de qualidade e marca para o café, o estado pode se tornar referência brasileira em pescado amazônico e robusta especial, gerando emprego, renda e divisas — e projetando o nome de Rondônia no mundo.

Coimbra


FRASE
O que faz diferença não é falar de política, é investir no desenvolvimento.

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