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CIRANDA – Mais de R$ 20 milhões para estudantes ribeirinhos foi desviado durante gestões Nazif e Hildon, diz PF

A expectativa é que essa ação federal consiga sanar esses contratos e garantir finalmente que os recursos destinados ao transporte dos estudantes sejam aplicados de forma devida na capital de Rondônia. 

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Um suposto grupo de empresários, em coluio com representantes diretos do poder executivo municipal em Porto Velho, acusado de desviar mais de R$ 20 milhões em recursos destinados para o transporte de jovens estudantes que moram em regiões ribeirinhas, esse foi o esquema desvendado por agentes da Polícia Federal que culminou na deflagração da operação Ciranda na manhã desta terça-feira (29).

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Foram cumpridos 55 mandados judiciais expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária de Rondônia, por 120 Policiais Federais. São 10 mandados de prisão temporária, 29 de busca e apreensão e 16 de sequestro e indisponibilidade de bens, nas cidades de Porto Velho, Rio Branco/AC, Manacapuru/AM e Recife/PE.

O secretário de educação Marcos Aurélio Marques, foi levado de forma coercitiva até a sede da Polícia Federal para prestar mais esclarecimentos sobre o possível esquema. Estima-se que entre os anos de 2014 à 2018, um cartel montado pelos empresários denunciados, recebeu mais de R$ 100 milhões em contratos com serviços de transporte fluvial escolar para a prefeitura de Porto Velho.

Ainda, de acordo com a Polícia Federal, todos esses contratos viam superfaturados, contando com um esquema montado dentro das engrenagens do poder público afim de lesar a sociedade portovelhense. Durante os anos apontados em que o suposto esquema funcionou, dois partidos passaram pela prefeitura de Porto Velho o PSB com Mauro Nazif e o PSDB, com o atual prefeito Hildon Chaves.

Toda a operação foi desenvolvida em parceria da PF com a Controladoria Geral da União – CGU/RO, que cedeu informações para a abertura do inquérito que levará à julgamento todos os denunciados. Em Porto Velho, a precariedade do sistema de transporte escolar, em especial nas comunidades de distritos e regiões mais distantes da área urbana da cidade, vem sendo motivo para protestos com fechamentos de estradas.

A expectativa é que essa ação federal consiga sanar esses contratos e garantir finalmente que os recursos destinados ao transporte dos estudantes sejam aplicados de forma devida na capital de Rondônia.

Fonte: JH Notícias

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