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Crise na Azul deverá prejudicar Rondônia ainda mais

Confira as notas do dia, por Cícero Moura.

Foto: DivulgaçãoPRECÁRIO

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O sistema aéreo em Rondônia já enfrenta desafios significativos: poucas opções de rotas, voos escassos e tarifas elevadas.

OFICIAL

Agora, a situação se agrava com a notícia de que a Azul Linhas Aéreas entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, utilizando o mecanismo do Chapter 11.

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ENDIVIDADA

Essa medida visa reestruturar mais de US$ 2 bilhões em dívidas acumuladas, principalmente durante a pandemia de COVID-19.

DIMINUIÇÃO

Embora a Azul afirme que suas operações e vendas de bilhetes no Brasil continuarão normalmente, a empresa anunciou uma redução de 35% em sua frota.

Foto:Celso Martins/Tudodeviagem

AMAZÔNIA

Essa diminuição pode impactar diretamente estados como Rondônia, que já sofrem com a limitada oferta de voos.

AMERICANOS

A escolha da Azul por recorrer ao Chapter 11 nos EUA, em vez de uma recuperação judicial no Brasil, deve-se à maior flexibilidade e eficiência do sistema americano para empresas com dívidas internacionais e contratos de leasing, comuns no setor aéreo

MAIS DIFICULDADES

Diante desse cenário, os rondonienses enfrentam um futuro incerto no transporte aéreo. Com a possível redução de voos e aumento de tarifas, a conectividade do estado com o restante do país pode ser ainda mais comprometida.

MOBILIZAÇÃO

É essencial que autoridades e sociedade civil busquem soluções para garantir o direito de ir e vir da população, promovendo alternativas e melhorias na infraestrutura de transporte regional.

REVISÃO

Ainda não se sabe o número de aeronaves que irão continuar operando, mas há a confirmação da redução da frota em 35%.

OFICIAL

No fim de março, a empresa tinha 184 aeronaves de passageiros em operação, segundo dados do balanço do primeiro trimestre.

MERCADO

O pedido de recuperação judicial era esperado pelo mercado, mas investidores reagiram negativamente.

QUEDA

As ações da companhia chegaram a cair 12% no Brasil logo após a abertura da Bolsa e 30% no exterior, antes da abertura do pregão em Nova York.

FINALIDADE 

O objetivo de diminuir a frota é “melhorar a resiliência e reduzir o risco geral, a exposição cambial e a alavancagem”, de acordo com a apresentação a investidores, enviada pela Azul à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

ARRENDAMENTO

Companhias aéreas costumam arrendar sua frota, o que eleva custos com leasing.

MOTIVO

Essa é, inclusive, uma das razões por que elas pedem recuperação judicial nos EUA, onde as dívidas com esse tipo de credor são automaticamente suspensas quando é iniciado o processo.

PROJEÇÃO

A Azul também revisou para a baixo a previsão de receita para os próximos anos.

PROJEÇÃO 2

Em 2025, ela segue mantida em R$ 22 bilhões, mas, para 2026, a expectativa passou de R$ 24,6 bilhões para R$ 23,1 bilhões.

NORMALIDADE

Apesar da expectativa de redução da frota, a companhia ressaltou que suas operações e vendas de bilhetes seguem normalmente, sem alterações para os passageiros.

PONTOS

O programa de fidelidade também não será alterado. Benefícios e opções de resgate de pontos estão mantidos.

QUASE 750 MILHÕES

Com o novo pedido, a Azul estima reduzir as obrigações com arrendamentos de aeronaves em US$ 744 milhões entre 2025 e 2029.

DIMINUIÇÃO

A companhia disse ainda que a recuperação judicial vai eliminar mais de US$ 2 bilhões em dívidas.

UM ANO

A expectativa é que o processo de recuperação judicial nos EUA seja finalizado entre o fim deste ano ou início de 2026, de acordo com uma fonte do setor.

ERA ESPERADO

Segundo técnicos da Secretaria de Aviação Civil (SAC), ligada ao Ministério de Portos e Aeroportos, a possibilidade de recuperação judicial era esperada, após a empresa anunciar prejuízo de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre de 2025.

FUSÃO

Segundo interlocutores, com o pedido de recuperação judicial, uma possível fusão com a Gol deve ficar mais distante. Do ponto de vista da concorrência, interessa ao governo ter, pelo menos, três empresas operando no país.

NEGOCIAÇÃO

No Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), está em análise o acordo para compartilhamento de voos entre as duas empresas.

FRASE

A fé não é uma resposta às perguntas, mas uma pergunta às respostas