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DENÚNCIA – “Estão me destruindo”, diz Júnior Gonçalves sobre suposto esquema de espionagem política

Em um momento de crescente tensão no cenário político de Rondônia, o ex-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, veio a público com acusações graves que colocam em xeque a imparcialidade das instituições de segurança do Estado. Segundo ele, há uma operação em curso voltada para perseguir opositores e interferir nas próximas eleições. Publicidade Durante coletiva ... Leia mais

Em um momento de crescente tensão no cenário político de Rondônia, o ex-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, veio a público com acusações graves que colocam em xeque a imparcialidade das instituições de segurança do Estado. Segundo ele, há uma operação em curso voltada para perseguir opositores e interferir nas próximas eleições.

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Durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (13), Gonçalves afirmou estar sendo alvo de um processo de destruição moral, supostamente orquestrado por setores da Polícia Civil de Rondônia, com motivação política.

De acordo com ele, o deputado estadual Ribeiro do Sinpol, atual vice-líder do Governo Marcos Rocha na Assembleia Legislativa (ALE/RO), estaria por trás das articulações que visam forjar uma operação policial contra sua figura política.

“Uma instituição do Estado se tornar instrumento de perseguição política não pode ser normalizado. Tenho informação de que o deputado Ribeiro do Sinpol entrevistou sete delegados antes da nomeação do novo chefe da Polícia Civil. Esses movimentos muito nos assustam”, declarou Gonçalves.

Gonçalves também apontou a nomeação do Delegado Marcos Correia para a Casa Civil como parte do suposto esquema de perseguição. Segundo ele, o delegado estaria envolvido em práticas de espionagem interna, com o objetivo de levantar informações sensíveis sobre opositores e estruturar ações de impacto eleitoral.

“De acordo com fontes internas, esse delegado tem buscado acesso a informações, fazendo arapongagem para mapear adversários políticos, montar dossiês e cravar operações forjadas”, denunciou.

As alegações levantam sérias dúvidas sobre a neutralidade das forças de segurança e reacendem o debate sobre o uso político da máquina pública.

Questionado sobre rumores de desentendimento com o irmão, Sérgio Gonçalves, atual vice-governador do Estado, o ex-secretário negou qualquer rompimento e reforçou a unidade familiar.

“Ele é meu irmão, é minha família, de jeito nenhum [há desentendimento]. Nossa relação é ótima. Ele é sim, pré-candidato a governador”, afirmou.

As declarações de Júnior Gonçalves chegam em meio a movimentações nos bastidores da política rondoniense, que já começa a desenhar o cenário para as eleições de 2026. As acusações podem ter efeitos consideráveis no campo institucional e eleitoral, abrindo espaço para investigações e acirrando os ânimos entre situação e oposição.

Até o momento, nem a Polícia Civil nem o deputado Ribeiro do Sinpol se pronunciaram oficialmente sobre as denúncias.

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