A Assembleia Legislativa, através do Departamento Médico e em alusão ao Novembro Azul, realiza nesta quarta-feira (21) exames de PSA, glicemia e testes rápidos de HIV, hepatites B e C e sífilis, destinadas a atender os servidores da Casa de Leis.
A ação faz parte da campanha ‘Homem também precisa se cuidar’, que tem o intuito de informar e conscientizar a população masculina para cuidar da sua saúde, principalmente se prevenindo contra o câncer de próstata, a segunda doença mais comum entre os homens, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Para o presidente da Assembleia, Maurão de Carvalho (MDB) a campanha mundial Novembro Azul é assunto sério, por isso merece atenção especial da Casa de Leis.
“É um movimento de grande importância que vem para desmistificar e falar, com seriedade, sobre a necessidade do exame de próstata como método preventivo contra esse tipo de câncer, que atinge os homens e que é o segundo mais comum no Brasil”, ressaltou o presidente Maurão.
A diretora do Departamento Médico, Sandra Galdino Leite de Souza destaca a importância do diagnóstico feito ainda no início da doença.
“Quando diagnosticado precocemente, as chances de cura deste tipo de câncer aumentam para 90%. O grande desafio é que ainda há muito preconceito por parte dos homens quanto à realização de exames preventivos e nossa ação é justamente trabalhar a prevenção dos nossos servidores. Essa discriminação atrapalha o combate contra o câncer de próstata, por isso o Novembro Azul é fundamental”, afirma a diretora.
Dentre os fatores de risco do câncer de próstata a idade é uma delas. Homens acima dos 50, ou 45, se fizerem parte do grupo de risco, devem ir ao urologista anualmente. Histórico familiar, obesidade, tabagismo, inflamação da próstata, doenças sexualmente transmissíveis e homens que fizeram vasectomia.
Vale ressaltar que ter um fator de risco ou mesmo vários, não significa que o indivíduo terá a doença. Muitas pessoas que contraem a doença podem não estar sujeitas a nenhum fator de risco conhecido.
De acordo com especialistas, se uma pessoa com câncer de próstata apresenta algum fator de risco, muitas vezes é difícil saber o quanto esse fator pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença.
ALE/RO – DECOM – Juliana Martins
Fotos: Gilmar de Jesus