O deputado estadual Anderson Pereira (PROS), durante discurso na sessão ordinária virtual desta terça-feira (16), aproveitou para parabenizar e desejar boa sorte ao novo diretor geral do Departamento de Estradas e Rodagens – DER, Elias Rezende e alertou, quanto a denúncias recebidas pelo seu gabinete referente a pacientes que testam positivo para o novo coronavírus e estão pedindo uso da cloroquina, no tratamento e estão sendo rejeitados por um médico no Hospital Regional do município de Guajará-Mirim.
Ao parabenizar o novo diretor do DER, sabatinado pelos demais deputados, Anderson alertou quanto a missão desafiadora que o titular da pasta vai enfrentar devido ao sucateamento de muitos maquinários, obras licitadas com recursos federais que estão paradas devido a ingerência por parte de gestões anteriores.
O deputado usou como exemplo a RO 005, Estrada da Penal, que está parada, devido a má gestão. “A empresa fala que a culpa é do DER, o DER fala que a culpa é da empresa e ninguém sabe ao certo em quem acreditar” destacou.
Anderson Pereira pontuou ainda quanto a projetos que não saíram do papel, a exemplo do asfaltamento de 10 quilômetros da Estrada do Calcário em Espigão do Oeste, que foi licitado, está com recurso garantido, mas não houve execução.
O deputado alertou quanto para que o departamento atenda os pedidos feitos pelos deputados estaduais, que defendem os interesses do cidadão que sofre com o descaso do poder público e informou que sempre estará no gabinete do diretor, Elias Rezende levando seus pleitos para que sejam atendidos.
CORONAVÍRUS
Seguindo a fala, o parlamentar informou quanto a denúncia de pacientes que estão dando entrada no hospital de Guajará com sintomas de COVID19 e alguns até positivados, estão pedindo do médico para que receite o uso da cloroquina, utilizado no tratamento, porém um médico em especial se recusa a receitar, mesmo com pedido feito pelo paciente por escrito.
“Como deputado, irei solicitar informações quanto a essa grave denúncia, até peço ao deputado Dr. Neidson (PMN), que é médico, que nos ajude nesse pleito, para que se o paciente tenha o direito de fazer uso do medicamento. Por que o protocolo médico quer impedir? Esse questionamento nos preocupa e precisa ser esclarecido”, disse Anderson Pereira.
O parlamentar pediu atenção redobrada por parte do poder executivo na prestação de um serviço de saúde de qualidade, pois Guajará Mirim não atende só os munícipes, como também indígenas, bolivianos que residem no município entre outros.
Finalizou colocando-se à disposição da população rondoniense para quaisquer questionamentos e deixou seu gabinete aberto para recebimento de denúncias e sugestões.