Faltando ainda cerca de 700 dias para as próximas eleições gerais, a corrida política já domina o discurso entre os políticos, do baixo ao alto escalão. Entre as prioridades, mesmo que veladamente, a eleição para Presidente, Governadores, Congresso Nacional e Assembleias Legislativas, previstas para 2026, já é o assunto que concentra a atenção e articulações em todos os estados, de Rondônia ao Rio de Janeiro. Embora projetos e programas de governo sigam em curso, o foco principal da classe política se mantém nas estratégias para as próximas urnas.
Em Rondônia, a sucessão do governador Marcos Rocha está no centro das discussões, especialmente após a recente vitória de Léo Moraes na prefeitura de Porto Velho. Moraes, que agora possui forte influência na capital, poderá dar apoio decisivo a algum candidato ao governo do estado. Hoje, Sérgio Gonçalves, atual vice-governador, aparece como o nome de preferência do governador, mas o cenário está longe de se definir e, até 2026, muito ainda pode mudar.
Outros nomes já começam a figurar no possível tabuleiro eleitoral. Hildon Chaves, ex-prefeito de Porto Velho, é cotado como um potencial candidato, assim como o deputado federal Lúcio Mosquini e o ex-senador Marcos Rogério. Adailton Fúria, prefeito de Cacoal, também tem sido mencionado nas especulações políticas, assim como Fernando Máximo, que, embora tenha interesse inicial em concorrer ao Senado, pode vir a ser uma opção para o governo.
Há ainda a possibilidade de que novos nomes entrem na disputa, entre eles o jovem político Maurício Carvalho, que, embora não tenha manifestado publicamente sua candidatura, tem potencial para surpreender. De fato, a lista de postulantes deve se expandir ao longo dos próximos meses, com articulações e alianças sendo formadas gradativamente.
Enquanto o tempo passa, os partidos em Rondônia e em todo o país começam a estruturar suas nominatas para as eleições parlamentares. Em Rondônia, o PSD já possui uma lista preliminar de candidatos com potencial para disputar as 24 cadeiras da Assembleia Legislativa e várias vagas para a Câmara dos Deputados.
Com mais de 700 dias pela frente, as eleições de 2026 já fazem parte do presente. Estratégias estão em andamento e, até o segundo semestre de 2025, o cenário será composto por uma série de movimentos e articulações que irão moldar o futuro político do estado e do país.
