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Especulações em torno da disputa pela Prefeitura de Porto Velho estão a todo vapor

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Nas últimas semanas se intensificaram as conversas sobre quem será o próximo cidadão a sentar-se na cadeira hoje ocupada pelo ex-promotor de justiça Hildon de Lima Chaves. As possibilidades vão desde a não tentativa de reeleição do atual prefeito como a inexpressivos candidatos que se aventurarão na disputa.

De tudo que tenho ouvido, percebo que três frentes vão tomando corpo para uma virulenta disputa pelo poder de comandar a terceira maior cidade da região norte com seus mais de 1 bilhão de reais de orçamento.

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A primeira frente é a que comanda o executivo atualmente, capitaneada pelo PSD. A coalizão vista em 2018 deve-se repetir em 2020, tendo além de DEM, PSD e PRB, o PR de Luiz Cláudio que passa a integrar o secretariado de Hildon Chaves. Não mais uma chapa de apenas dois partidos, o grupo que buscará a reeleição está encorpado e com mais capital político para combater a rejeição acumulada no período.

A segunda frente que começa a tomar corpo, ao revés do seu titular, é a que gira em torno de Vinícius Miguel. Até então totalmente desconhecido no mundo político – diferentemente de sua atuação acadêmica e na esfera dos direitos humanos- saiu da disputa estadual em 2018 com um enorme capital político, encarnando o sentimento de mudança e tornando-se um nome popular entre moradores de todas as regiões da cidade, além de buscar estar acima das polarizações simplistas, põe-se como alguém técnico que busca uma gestão voltada a qualidade do serviço público, desapegada de paixões político-partidárias. Ainda desacostumado com o glamour da fama política, Vinicius tenta retomar sua rotina profissional após o último pleito, o que dificilmente acontecerá, visto que é instado a falar sobre as próximas eleições cada vez que vai a padaria. Tem transito livre com a esquerda pensante, com o centro, os liberais de direita além do amplo apoio da classe docente de vários níveis, servidores públicos e profissionais liberais. Deve sair da REDE para entrar na disputa.

A terça frente que toma corpo é a que saíra do PSL, empolgados pelo tsunami Bolsonaro em 2018 e pelo fenômeno de eleger o atual governador, apostam que o recall eleitoral provocará o mesmo efeito em 2020 e elegerão o próximo prefeito. Para tanto, primeiro precisam acertar quem será o candidato, e não são poucos os que querem sair pelo ainda partido do presidente. Entre os que se apresentam no partido, aposto que o postulante por lá será o Deputado Estadual Eyder Brasil. Residente de Porto Velho, candidato nas eleições de 2016, tem faro para uma boa disputa. Para manter as chances do PSL, duas perguntas precisam ser respondidas: O partido sobrevive às disputas internas de poder e de cargos até o ano que vem? A onda Bolsonaro irá ter continuar até outubro de 2020, a repercutir em Rondônia, em específico, em Porto Velho? Aguardemos.

Outros expoentes são lembrados, a exemplo do Vereador Professor Aleks Palitot e o Deputado Marcelo Cruz, ambos do PTB, ex-partido de Léo Moraes que volta e meia afirma que não será candidato, mas que buscará uma candidatura robusta para o seu novo partido PODEMOS.

Falar de resultado por ora é precipitado, mas não é pecado projetar cenários e analisá-los. Das três frentes que começam a se formar, a única que chegará na disputa sem a rejeição da população por ações governamentais é a do Professor Vinicius Miguel. Ainda não é a eleição, mas garanto que 2019 já acabou pro mundo político.

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