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FICHA SUJA: Inelegível, Ezequiel Júnior arrota moralidade e apoia a candidatura de Leomar Patrício em Machadinho

A sentença não apenas o proibiu de disputar eleições pelos próximos 8 anos, como também lhe impôs uma multa equivalente a cinco vezes o valor do dano ao erário.
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O ex-deputado Ezequiel Júnior, que sempre se apresentou como um defensor da ética e da moralidade, agora enfrenta uma realidade bem diferente: ele está inelegível após ser condenado por improbidade administrativa. A sentença, proferida em 17 de dezembro de 2020 pelo Tribunal de Justiça de Rondônia, confirmou que Ezequiel cometeu atos graves contra a administração pública que ele tanto dizia defender.

Durante o tempo em que comandava seu programa de rádio comunitária, ele adotava uma postura de forte crítica a diversas práticas, especialmente contra aqueles que, segundo ele, não estariam representando os interesses da população. Sempre exaltando uma imagem de moralidade, sua queda de braço com o então diretor da rádio, o ex-prefeito Marinho da Caerd, marcou o fim de sua jornada como locutor.

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A condenação judicial, baseada no enriquecimento ilícito e no uso indevido de recursos públicos, desmonta que o discurso ético que ele prega só vale para os outros. A sentença não apenas o proibiu de disputar eleições pelos próximos 8 anos, como também lhe impôs uma multa equivalente a cinco vezes o valor do dano ao erário.

Sem poder lançar sua própria candidatura à Prefeitura de Machadinho D’Oeste, Ezequiel agora declara apoio a Leomar Patrício. Essa aliança, no entanto, gera desconfiança. O ex-deputado, que tantas vezes apontou o dedo contra outros políticos, tenta agora se manter relevante politicamente, mesmo sem poder disputar cargos. Sua escolha de apoiar Patrício parece mais uma estratégia de sobrevivência política do que um gesto de lealdade, na tentativa de manter sua influência nos bastidores do poder.

A vaidade, que tantas vezes pareceu guiar suas ações, agora dá lugar a uma estratégia de sobrevivência política. A verdade é que a inelegibilidade forçada por não cumprir a Lei, não deixa opções a Ezequiel, restando-lhe apenas o apoio a outro nome. Ao invés de aceitar sua condição e afastar-se da política, ele continua a buscar protagonismo, revelando que a vaidade e a sede de poder falam mais alto que a ética que ele outrora defendia.

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