Tramitando no Senado, a Proposta de Emenda Constitucional conhecida como PEC do Bolsa Família se tornou essencial para que o próximo presidente do Brasil consiga manter o auxílio de R$ 600 dado às famílias de baixa renda.
Essa PEC retira do teto de gasto do Governo Federal todo o montante em dinheiro disponibilizado para o Bolsa Família, dando liberdade para que o presidente Lula amplie o auxílio conforme foi prometido em campanha.
Para que a PEC seguisse no Senado e fosse analisada na Comissão de Constituição e Justiça – CCJ, era necessário a assinatura de 27 senadores. Nesta última terça-feira (29) foram apresentadas 28 assinaturas.
Entre os senadores da bancada de Rondônia, assinaram pelo andamento da PEC os senadores Acir Gurgacz (PDT) e Confúcio Moura (MDB). Ambos se posicionaram politicamente contra o presidente Bolsonaro durante o pleito de 2022.
Seguindo fiel ao presidente que termina seu mandato no próximo dia 31 de dezembro, o senador Marcos Rogério (PL) foi o único da bancada de Rondônia que não assinou a tramitação da PEC do Bolsa Família na Casa.
Na CCJ, será indicado um relator para a PEC que após a sua devida análise e aprovação seguirá para o Plenário do Senado, onde passará por duas votações. A base do próximo presidente está se mobilizando para aprovar a PEC o mais rápido possível.